18 de mar. de 2015


ÁREA 51

A QUEDA NO TEXAS: FATO OU FARSA?



Ilustração


 

O RELATO DO ACONTECIDO:
 
O incidente ocorrido na pequena cidade de Aurora, no Texas, é um dos mais antigos registrados pela ufologia.  Tudo teria acontecido a partir do ano de 1895, quando moradores da região começaram a relatar visões de estranhos objetos voadores com velocidades e movimentos surpreendentes (anos antes da contestada invenção do avião por Santos Dumont), até que em 17 de abril de 1897, por volta das seis horas da manhã (horário de Dallas), um dos objetos sofreu uma queda após colidir com um moinho na fazendo do juiz local J. S. Proctor, resultando na morte de seu piloto, identificado após como um ‘ser de outro mundo’. A história foi documentada e publicada dois dias depois no jornal “Dallas Morning News”. O corpo e parte dos destroços teriam sido enterrados no cemitério local, em uma vala comum. O restante da nave, jogado em um poço próximo ao moinho.  

 

Matéria original veiculada em 1897




TEORIA DA FRAUDE MUNICIPAL:
 
Anos depois, segundo pesquisas realizadas pela ex-prefeita Barbara Brammer, tudo não teria passado de uma fraude criada pelo próprio juiz para salvar a pequena cidade, que na época contava com pouco mais de três mil habitantes e acabara de atravessar serias crises, como a perda da lavoura de algodão assolada por uma praga, um incêndio de grandes proporções e uma epidemia de febre maculosa (vinda do carrapato), o que poderia a transformar numa ‘cidade fantasma’, algo muito comum nos Estados Unidos do século XIX. Segundo as pesquisas, a história criada pelo magistrado tinha a intenção de trazer a ferrovia à cidadela, proporcionando-a, assim, um futuro mais promissor.

 

 
Placa na entrada do cemitério de Aurora, que faz referência ao acontecido

 

AS CONCLUSÕES:

A matéria jornalística foi única e não rendeu nenhuma investigação em continuidade, algo incomum para um evento de, digamos, tamanha relevância. Em 1979, uma testemunha afirmou para a revista Times que na propriedade do juiz nunca existiu um moinho, o que foi refutado por ufólogos que afirmaram existir uma teoria da conspiração para banalizar o caso. Um fato curioso somou-se ao mistério na década de 40. A propriedade do juiz Proctor foi comprada por Brawley Oates, que teria limpado o poço onde supostamente estariam os restos da nave, utilizando-o como reservatório de água potável. Anos depois seus familiares teriam adquirido artrite grave e câncer, resultado de contaminação pela água. Em 1957, Oates secou o poço, aterrou-o e construiu sobre ele uma garagem.



Pedra que marca o suposto local da cova onde foi enterrado o alienígena - Cemitério de Aurora

 

Marcelo

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