30 de dez. de 2011

NOTÍCIA
CHILI PEPPERS EM REVEILLON PARTICULAR










Roman Abramovich, o bilionário russo dono do Chelsea, clube de futebol inglês, contratou o grupo Red Hot Chili Peppers para uma apresentação particular em sua festa de ano novo, que acontecerá numa ilha de sua propriedade localizada no Caribe. Os músicos receberão um singelo cachê de 5 milhões de Libras Esterlinas (aproximadamente 15 milhões de reais) pela apresentação, sem contar os “algo mais” que certamente deverão ocorrer no paraíso particular do cartola. Para os simples mortais, fica a curiosidade acerca do desempenho do conjunto, já que na recente passagem pelo Rock in Rio, os Chili Peppers não foram nem de longe a banda que costumavam ser e mostraram para o público brasileiro um show morno e burocrático.



Marcelo

29 de dez. de 2011

NOTA






O ator Barry Clayton, pioneiro da televisão e rádio inglesa, faleceu aos 80 anos. No universo do rock pesado, sua voz foi imortalizada na introdução da música “The Number of The Beast”, um dos maiores sucessos da carreira da banda Iron Maiden. Não foram revelados maiores detalhes sobre sua morte. Estranhamente, até o presente momento, o grupo não postou sequer uma nota sobre o acontecido em seu site oficial.






















Ouça a música:







Marcelo
VALE LEMBRAR

CASSIA ELLER - 10/12/1962 - 29/12/2001





Marcelo

27 de dez. de 2011

DESTAQUE SOBRE RODAS
BUICK SKYLARK 1953/1954 – PRIMEIRA GERAÇÃO








O Skylark foi produzido pela Buick, divisão da General Motors, entre os anos de 1953 e 1998. Durante esse período, as seis gerações do automóvel apresentaram diversas mudanças tanto tecnológicas quanto em sua aparência. Em destaque está o Skylark da primeira geração, produzido entre 1953 e 1954, quando foram feitas 1690 unidades, todas conversíveis. Várias de suas partes eram feitas à mão, outras baseadas no modelo já existente Buick Roadmaster. Trazia um motor V8 que atingia a média de 160 Km/h. Hoje em dia, dependendo do estado de conservação, pode facilmente ultrapassar a casa dos R$ 150 mil reais.




Uma bela versão customizada


O interior do veículo


Uma raridade necessitando de restauração


Marcelo

26 de dez. de 2011

VINCENT - UMA ANIMAÇÃO DO "SOMBRIO" TIM BURTON





Marcelo
FORA DE ORDEM

GAUCHO  -  STEELY DAN











O grupo americano Steely Dan teve como base em suas formações o tecladista e vocalista Donald Fagen e o Guitarrista e baixista Walter Becker até o ano de 1981 quando a dupla se desfez. Entre 1972 e 1977 o grupo gravou cinco belos discos em estúdio, alternando misturas de jazz, pop e rock de uma maneira bem pessoal, num som ora melodioso, outras vezes dançante. Deixaram de fazer concertos ao vivo a partir de 1975, dedicando-se unicamente a trabalhos em estúdio, e só retornariam ao palco em 1993, atendendo a muitos pedidos. E ainda lançaram discos inéditos entre 1994 e 2003. Sempre muito bem produzidos, o grupo contou com músicos de extrema competência. Depois de dois anos bem conturbados por problemas pessoais e de gravadora, começaram a produção do disco que hoje estou indicando - O Gaucho. Somando problemas contratuais, de estúdio e até pessoais, saiu em 1980 esse disco, que apesar de todos os contratempos, acabou sendo um dos maiores sucessos do Steely Dan. E os dois principais integrantes da banda só iriam se juntar novamente como Steely Dan no ano 2000, apesar de terem feito trabalhos solo com colaboração de um no disco do outro. Mas, alheio a tudo o que aconteceu em torno desse disco eu não o indico por esse motivo e sim porque é um disco de som pesado, lindas melodias, bem tocado e com uma trilha de sete musicas que deve ser ouvida de ponta a ponta, mais de uma vez. Pra mim, um disco muito bem equilibrado. Fica pra quem pegar o link, a oportunidade de concordar ou não, e pra isso existe o espaço para comentários aqui no blog.




Zé Vicente

  









FORA DE ORDEM

A ARTE DO INSULTO  -  MATANZA







A impressão que me deu quando eu ouvi essa banda carioca pela primeira vez foi a de mais um grupinho qualquer tentando fazer um hardcore forçado, fora de época e que talvez não desse em nada. Eu estava enganado. O Matanza é na verdade um puta grupo, que assumiu um lugar que estava vazio no nosso rock. Explorou um veio esquecido e criou um rótulo diferente, o Countrycore. Ou seja, musica de Johnny Cash elevada ao hardcore, com temas pertinentes tanto ao próprio Jonnhy Cash quanto a qualquer sujeito de qualquer lugar, que gosta de bebida, mulher e rock and roll e que está descontente com essa mediocridade que rola por aí em nosso dias. O jovem de hoje curte festa have, não dança com mulher e prefere droga sintética, totalmente o contrário da rapaziada dos anos 50 até 80 ou 90 que atravessou essas décadas curtindo rock and roll, álcool e muita mulher. Nada contra os festeiros. Cada um na sua. Mas como eu ainda acho muito legal mulher, bebida e rock and roll, tenho que indicar um disco desses caras que com um som pesado e letras comuns a muita gente, merecem um destaque no cenário musical brasileiro. Então vou indicar A Arte do Insulto, disco lançado em 2006, o que não faz a menor diferença, que é uma porrada no estômago que você recebe sorrindo. É um Matanza mais profissional, que nos brinda com  cenas incríveis do dia  a dia dos verdadeiros baladeiros de plantão.  Se você não conhece é bom conferir. Jimmy London é o vocalista e tem como parceiros, China, no baixo, Jonas, na bateria, Maurício Nogueira e Marco Donida nas Guitarras.  Marco, além de guitarrista é o compositor da maior parte das músicas da banda. Pegue esse link e vire fã. Gostaria muito que você comentasse.


 

Zé Vicente

  





CARTOONS, CHARGES & AFINS


Edra - Brasil




Jarbas - Brasil




Marcelo
FOTOS & FATOS





Trabalhadores fotografados por Nicholls Horace no depósito de munições da Fábrica Nacional Shell nº 6, Chilwell, Nottihghamshire, Reino Unido, em 1917, durante a Primeira Grande Guerra. Devido à exposição aos explosivos, a pele de muitas mulheres passou a apresentar um tom amarelado, fazendo com que elas ficassem conhecidas como “canários de Chilwell”. Grande parte da fábrica foi destruída em 1 de julho de 1918, quando cerca de oito toneladas de TNT explodiu, matando 132 pessoas, das quais apenas 32 puderam ser identificadas. Os corpos não identificados foram sepultados em uma vala comum na Igreja de Santa Maria, na aldeia de Attenborough. Em 1986, o grupo Barão Vermelho utilizou uma fotografia da série para ilustrar a capa do álbum “Declare Guerra”, o quarto em sua discografia.



Declare Guerra: primeiro trabalho da banda após a saída de Cazuza


Marcelo

23 de dez. de 2011

BOAS FESTAS!









O Papo de Esquina deseja a todos os amigos e visitantes um ótimo Natal! Que o aniversariante Jesus nos proteja e nos dê dias de tranquilidade e de reflexão.



Papo de Esquina
LITERATURA

























Sentimentos



Do amor,

Tiro lições que

Nunca quis aprender.

Da dor,

Extraio razões que

Nunca procurei ter.

Na desilusão,

Vejo

O lado escuro

Do meu ser,

E no ódio

O amor e a dor

São parceiros

Na desilusão

Do viver.



Zé Vicente 10.10.2011
FORA DE ORDEM

CURE FOR PAIN  -  MORPHINE










O Morphine, trio americano formado por Mark Sandman, baixista e vocalista, Dana Colley, Saxofonista e Billy Conway, baterista, teve uma vida relativamente curta. Durou de 1989 a 1999. Sua música é uma mistura de jazz, blues e rock. Sem guitarras. Pra mim, puro jazz-rock na sua essência. É o saxofone na mais agradável sonoridade, unido ao contrabaixo pulsante e penetrante e a uma bateria envolvente. Sem contar com o vocal na dose certa para esse tipo de trio. Resultado: musica com estilo próprio e de excelente qualidade. O disco Cure for Pain, lançado em 1993, o segundo da carreira, mostra bem o que quero dizer. Muito bem elaborado, deve ser ouvido com atenção e de ponta a ponta. Certamente ele irá voltar ao player mais vezes. Como acontece com os grandes nomes, com o Morphine não foi diferente. Teve sua trajetória interrompida por uma fatalidade. Durante um show na Itália, o vocalista e líder desse trio faleceu, vítima de um ataque do coração fulminante. Ele tinha apenas 46 anos de idade e com certeza muita coisa para nos mostrar ainda. Mas ficou sua obra. Cinco discos de estúdio, alguns ao vivo, coletâneas e caixas. Tenho quase certeza que aquele que ouvir Cure for Pain ira procurar mais desse notável trio de Massachussets. Seria muito bom ler um comentário a respeito aqui no blog. Quem tiver a fim, pegue o link.




Zé Vicente











FORA DE ORDEM
 
SALAMANDRA  -  BLUES ETÍLICOS









Quando se ouve o Blues Etílicos pela primeira vez, tem-se a impressão que se trata de uma banda de blues norte americana. Isso deve-se ao fato de o vocalista ser um genuino americano. Seu nome é Greg Wilson e ele nasceu no Mississipi. Além de Greg o grupo conta com um dos maiores gaitistas do blues, Flávio Guimarães, que também grava em carreira solo e tem acompanhado muita gente famosa em shows e discos, entre eles Alceu Valença, Paulo Moura, Ed Mota e Luís Melodia. Juntando esses dois a Otavio Rocha, guitarrista de slide muito considerado, Cláudio Bedran, Baixista e Pedro Strasser na bateria, forma-se a melhor banda de blues do país. O Blues Etílicos não é muito conhecido na mídia, sendo até certo ponto, ignorado. Mas sua história dentro da música brasileira já está escrita. Eles já abriram shows de B. B. King, Robert Cray, Buddy Guy, e alguns outros monstros do Blues americano. Tem dez discos lançados em seus vinte e cinco anos de carreira e são os mais populares no gênero nesse país cruel e sem memória. Como fazem blues de primeira qualidade e compõem tanto em inglês quanto em português, sem perder a originalidade, merecem uma indicação nesta seção e então eu recomendo Salamandra, de 1994. É o quinto disco do grupo. O primeiro foi lançado em 1987 e a banda ainda continua na estrada. Escolhi o Salamandra porque também é disco pra se ouvir inteiro e com certeza fazer despertar a vontade de procurar outros e conhecer um pouco mais desse excelente grupo de blues brasileiro. Tem um link à disposição. Agora já não é mais comigo. Comentários sempre serão bem vindos.





Zé Vicente



MÚSICO EM DESTAQUE
DAVE MURRAY







Ao longo dos anos, o Iron Maiden se tornou uma das maiores bandas da história do rock, e isso devido a uma carreira muito bem construída dentro e fora dos palcos. Se esquecermos da paixão por parte dos fãs e de todo o marketing que os envolve e pensarmos somente na música feita por eles, já seria o bastante para ocuparem o posto que ocupam, principalmente dentro do universo do rock pesado. E grande parte desse sucesso se deve a Dave Murray (aniversariante do dia, nascido em 23/12/1956), único integrante da Donzela de Ferro presente desde seus primórdios, além do fundador Steve Harris. Figura introspectiva, raramente se destaca nas aparições do conjunto fora do seu principal ambiente: o palco. Mas nele, Murray faz valer toda sua importância e contribuição para manter vivo o espetáculo proporcionado pelo Iron Maiden há mais de três décadas. Guitarrista autodidata, de origem humilde sem muitas expectativas, Dave encontrou na música a saída de uma adolescência problemática e turbulenta, quando em 1976, após várias passagens por bandas inexpressivas, entrou para o Iron Maiden, onde juntamente com Steve Harris fez nascer a lenda em que o grupo se transformou, além de tornar-se um dos guitarristas mais influentes do rock. UP THE IRONS!   








Marcelo

21 de dez. de 2011

CARICATURAS




Led Zeppelin, por Anthony Parisi





Kiss, por Renell Escarlan


Marcelo

18 de dez. de 2011

FORA DE ORDEM

FIRST AND LAST AND ALWAYS -  THE SISTERS OF MERCY







Me apresentaram o Grupo The Sisters Of Mercy como dark gótico sei lá o que pós punk e eu por acreditar, na época nem prestei muita atenção dada a quantidade de grupos que eu estava ouvindo no final dos anos setenta pro começo dos oitenta. Inclusive muitos desses grupos eu continuo ouvindo até hoje. A partir de 1977 começaram a surgir excelentes bandas, então denominadas pós-punk. Algumas tinham a ver com o nome, outras, não. Quem está interado ao rock dos anos oitenta vai entender bem o que quero dizer aqui. Não vou começar a enumerar grupos porque desviaria o assunto principal desta seção, que é indicar um disco de cada vez. Então só vou dizer que nesse dia estou indicando o disco First And Last And Always, dessa banda de Leeds, Inglaterra, gravado em 1985, que eu considero um dos melhores discos da década de oitenta, sem a menor dúvida. A história dessa banda deve ser explorada com calma por quem se interessar, pois ela é longa e fascinante e tem como personagem principal seu controvertido líder Andrew Eldritch, vocalista de voz cavernosa e penetrante que faz arrepiar até os ossos, em conflito com seus diversos acompanhantes desde 1979 até os dias atuais, com muitos episódios e mudanças, alternando idas e voltas nesses trinta e dois anos de carreira do The Sisters Of Mercy. Costumo ouvir esse disco de preferência sozinho e tomando alguma bebida, melhor da tarde para a noite e de preferência nunca aos domingos. Ele te faz raciocinar. É incrível essa experiência. Pode ser também que isso só aconteça com algumas pessoas, então pra tirar a dúvida, só baixando.

O link está aí. Quem quiser contar a experiência vá ao espaço de comentários. Seria bom pra gente ter uma idéia.



Zé Vicente










FORA DE ORDEM

NOVOS BAIANOS F. C.  -  NOVOS BAIANOS









Não vou contar aqui a história dos Novos Baianos. Primeiro porque é muito longa, segundo porque o meu intuito nesta seção é indicar discos que acho importantes para a música em geral, sem preconceitos, e não fazer biografias. Mas eu até aconselharia o amante de boa música que não teve a oportunidade de acompanhar esse grupo baiano no começo de sua carreira a procurar conhecer a fascinante e impressionante trajetória desse bando de gênios que se uniram pela música e que influenciaram uma geração com sua irreverência e grande criatividade. Os Novos Baianos juntaram todos os estilos musicais num grande caldeirão e nos brindaram com discos sensacionais. Pena que não tiveram a sorte de gravar num tempo tão cheio de recursos como nos dias atuais. Qualquer porcaria hoje é bem produzida. Com instrumentos e equipamentos de primeiro mundo e os truques de estúdio utilizados, qualquer um pode se considerar músico. No começo dos anos setenta era na raça e não tinha truque. Mas o grupo tinha, além de Luiz Galvão, letrista de primeira, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Paulinho Boca de Cantor e mais um bando de músicos que completavam esse time que só batia de primeira. A carreira do grupo teve várias interrupções. Após a primeira parada, foram voltando mais ou menos de dez em dez anos e ainda estão por aí. Logicamente que a melhor fase é sempre a primeira e é daí que sai o Novos Baianos F. C. de 1973, parte de uma trinca que considero fora de série. O anterior e o posterior merecem atenção. A linguagem dos caras continua atual e o som, apesar dos recursos e instrumentos precários, é único e contagiante. Pegue esse link e confira, depois comente.

  

Zé Vicente





LENDAS, MITOS & AFINS

O HOLANDÊS VOADOR











A lenda do navio fantasma Holandês Voador foi contada de diversas maneiras no decorrer dos tempos. Vários nomes foram atribuídos ao seu capitão, mas a história basicamente sempre foi a mesma: Amos Dutchman ou Hendrick Van der Decken ou ainda Bernard Fokke, era o capitão holandês que comandava uma embarcação que teria zarpado de Amsterdã nos anos de 1600. Tal capitão era um homem rude, teimoso e que tratava sua tripulação com mãos-de-ferro, castigando-a por qualquer motivo. Numa de suas viagens, ao navegar no Estreito de Magalhães, na região do Cabo Horn, extremo sul do continente americano (certas versões contam que ele estaria navegando no Cabo da Boa Esperança, extremo do continente africano), Dutchman teria insistido em atravessar a região debaixo de uma forte tormenta, mesmo contra a vontade de sua tripulação. O navio sacudia violentamente, seus mastros e cordames ameaçavam romperem-se. Os marinheiros, apavorados e temerosos por suas vidas, puseram-se a rezar, pedindo proteção divina. Atendendo às preces dos desesperados, um anjo surgiu na proa da embarcação e todos se prostraram diante da divindade (outras versões contam que teria sido Nossa Senhora a aparecer ou ainda o próprio Espírito Santo), menos o arrogante capitão, que passou a vociferar blasfêmias contra os céus, ordenando que o anjo deixasse seu navio. Não sendo atendido, Amos Dutchman atirou contra o mensageiro divino, provocando, assim, sua sentença: O anjo amaldiçoou o desalmado capitão a vagar sem rumo pelos oceanos, sem descanso, até o dia do Juízo Final. Apenas de cem em cem anos teria a oportunidade de salvação, quando passaria sete dias em terra firme, vivendo junto aos seus semelhantes e, se nesse período, encontrasse uma mulher que o amasse até a morte, estaria livre da tal maldição. Somente então, o navio, seu capitão e sua tripulação poderiam descansar.




The Flying Dutchman - Ilustração




Assim nasceu o Holandês Voador, um veleiro sinistro, que navega acima das águas e que aparece em noites tempestuosas, em meio às ondas revoltas, para assombrar os viajantes do mar. Há relatos, de certa forma recentes, de aparições do temido navio-fantasma: em 1632, um marujo afirmou tê-lo avistado no Triângulo das Bermudas e após relatar seu encontro, faleceu. Alguns afirmam que ele partiu para o reino dos mortos, outros, que hoje navega no próprio Holandês. O futuro rei da Inglaterra, Jorge V, o teria avistado em 1881, quando navegava nas proximidades da Austrália. Durante a segunda grande guerra, o almirante nazista Karl Donitz reportou a Adolph Hitler que uma de suas tripulações negava-se a participar de uma missão em Suez. O motivo? Teriam avistado a embarcação fantasma. Em 1939, cem nadadores afirmaram ter visto o Holandês Voador, na África do Sul. O mítico personagem também figura na cultura popular, é citado, por exemplo, no filme “Piratas do Caribe” e por diversas vezes no desenho animado “Bob Esponja Calça Quadrada”, além de ter sido inspiração para Richard Wagner escrever uma ópera a seu respeito. Trata-se de uma lenda, mas não custa às mulheres, quando estiverem próximas do mar, ficarem atentas a um certo convite, de um certo capitão, para viverem, até a morte, num determinado navio.



A Família Pato e o navio fantasma






O Holandês da aventuras de Bob Esponja





Marcelo

12 de dez. de 2011

CURIOSIDADE

ALGUNS DOS MAIS RICOS NAUFRÁGIOS DA COSTA BRASILEIRA










“Navegando” pela Internet encontrei estes dados bastante curiosos - os mais valiosos naufrágios ocorridos em águas brasileiras:



SANTA CLARA – levava ouro e prata de Portugal para a Índia, naufragou ao fazer escala no Brasil. Acredita-se que está próximo a Arembepe, na Bahia e não existe um valor estimado para sua valiosa carga. Segundo relatos da época, tripulantes morreram afogados ao tentar nadar com os bolsos cheios de ouro.



RAINHA DOS ANJOS – Vindo de Macau, naufragou em 1722. Trazia presentes da corte chinesa para o Papa e para o Rei de Portugal. Acredita-se que está na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro e sua carga está avaliada em aproximadamente 450 mil dólares.



SANTA ROSA – Explodiu em 1726, carregando um quarto da produção anual de ouro do Brasil. É um dos mais ricos naufrágios do mundo ainda não localizados. Acredita-se que está próximo ao litoral pernambucano, com uma carga de quatro toneladas de ouro.



PRINCE – Viajava com destino à Índia e naufragou em 1752. Acredita-se que está entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. Sua carga está avaliada em aproximadamente 5 milhões de libras.



MADAGASCAR – Afundou em 1853, quando retornava da Austrália. Acredita-se que está próximo a Bragança, no Pará, porém, alguns estudiosos creem que ele está no lado oposto do nosso país, na costa gaúcha, com uma carga de aproximadamente 1020 toneladas de ouro.








Marcelo (Nessas condições, fôlego eu tenho para procurá-los, mesmo não sabendo nadar!)


9 de dez. de 2011

FORA DE ORDEM
TINDERBOX - SIOUXSIE & THE BANSHEES (REMASTERED) + BONUS





 


No rock dos anos oitenta tivemos inúmeros grupos rotulados à sua revelia, uma vez que quem os batizava era quase sempre os meios de comunicação, sem perguntar se eles concordavam ou não com as denominações a que eram submetidos. Um desses casos é o grupo Siouxsie & The Banshees, liderado por Siouxie Sioux, uma mulher de personalidade forte e voz cortante, dona de um gênio difícil, que para os fãs era coisa sem importância frente à sua qualidade musical. Essa banda foi batizada de ‘Gótica’ ou ‘Dark’. Sua música foi considerada obscura e depressiva. Seus seguidores taxados de estranhos vestidos de negro. Pra mim, fantasia. Não me visto totalmente de preto, não sou depressivo nem revoltado. Me considero uma pessoa normal e na década de oitenta já não era mais um adolescente. E gosto muito dessa banda desde aquela época. Pra mim é simplesmente rock. Uma vocalista carismática e competente. Sempre acompanhada por um bom guitarrista e um ótimo baixista, sem contar com seu baterista, com quem foi casada, que merece atenção especial pela sua batida única e pessoal. Budgie, seu nome. O disco que escolhi para indicar neste post foi o Tinderbox de 1986, que já era bom quando foi lançado e ficou ainda melhor quando foi remasterizado em 2006 e ganhou quatro faixas bônus.

Como a maioria da musicas já entram em fade, quem ta ouvindo fica envolvido e vai até a última faixa numa única viagem. Preciso lembrar que a intenção nesta seção não é julgar discos ou musicas, nem favorecer esse ou aquele estilo. A idéia é incentivar quem gosta de música a pesquisar o trabalho dos artistas aqui indicados através de um de seus trabalhos, não necessariamente o melhor ou o de maior sucesso. A intenção principal é resgatar bons discos que vão passando à margem da musica altamente comercial que vem sendo veiculada já a algum tempo. Se já conhece o disco, ouça de uma maneira diferente. Se não conhece o grupo, essa é a oportunidade. Link pra baixar e dê sua opinião




Zé Vicente










FORA DE ORDEM
NA ONDA QUE BALANÇA – JOÃO BOSCO








O cantor e compositor mineiro João Bosco de 65 anos tem duas fases em sua carreira. A primeira no começo dos anos setenta, quando fez parceria com os compositores cariocas Aldir Blanc e Paulo Emílio que durou por volta de dez anos. Essa fase rendeu excelentes discos e muitos sucessos. O cantor ficou conhecido em todo país e também no exterior. Mas essas parcerias terminaram por algum motivo e João teve que continuar seu trabalho a partir de experiências com novos parceiros. É o início da segunda fase, e pra quem esperava que a qualidade ficasse aquém dos trabalhos anteriores teve uma surpresa. Além de novos parceiros, houve também uma mudança de rumo no estilo musical até então baseado no samba e no bolero com temas e linguagem popular da periferia carioca. Houve também nos quase quarenta anos de carreira desse excelente violonista várias mudanças de gravadora, daí, se notar em seus discos uma diferença na produção de cada um deles. Foram lançados álbuns muito bons que pecavam por um som não condizente com a qualidade musical. Na primeira metade da década de oitenta, ele experimentou novas sonoridades e composições mais arrojadas e temáticas e já no final dessa década encontrou um ponto de equilíbrio, voltando a gravar letras um pouco mais simples e o samba como base em seus trabalhos.  O décimo sexto disco, lançado em 1994 é um bom exemplo do equilíbrio de canções, arranjos e bem cuidada produção. O nome é Na Onda Que Balança e mostra um João Bosco compositor solitário. Apenas três das treze músicas são parcerias. O time de músicos que o acompanha é de primeiríssima linha e não vou mencionar aqui nenhum nome para não ser injusto, pois são mais de uma dezena. O disco foi muito bem produzido pelo também músico americano Ronnie Foster, que inclusive toca teclados no disco. Destacar faixas, nem pensar. É um disco pra se ouvir inteiro. Tem um link à disposição de quem tiver bom gosto e curiosidade e um espaço no blog para comentários.

  



Zé Vicente






8 de dez. de 2011

VALE LEMBRAR


JOHN LENNON – 09/10/1940 – 08/12/1980



















Marcelo

7 de dez. de 2011

Mais uma homenagem


Pedrão e Ivan, em dia de "Encarnarock"





Nos últimos anos de vida do nosso amigo Pedro, da turma que sempre esteve reunida, o mais presente no cotidiano dele foi o Ivan. Quase todo final de semana estavam reunidos baixando, trocando e gravando gigas e megas de vídeos e MP3, mantendo viva a tradição que nos acompanha desde os tempos dos vinis e fitas K7. Por isso, mesmo sem ter tido tempo de pedir uma permissão prévia, transcrevo sua declaração:



“O tempo passa, mas as feridas continuam abertas, isso é o que sinto quando penso (diariamente) nesse que foi meu mestre e grande irmão. Pedrão te amo meu amigo, você faz muita falta por aqui”



Ivan Harris Dias – madrugada de 07/12/11