29 de jan. de 2012

UM VIDEO
 

Acidente envolvendo um trem cargueiro atingido por um tornado nos EUA (segundo informações). É impressionante observar a força do vento primeiramente nas árvores ao fundo e depois sobre a composição. Dica de Carlos Eduardo.







Marcelo
LITERATURA




























Medo



No momento

Que descobri que

Não tinha medo

Foi justamente

Quando mais

Tive medo

O não ter medo

É terrível

Torna tudo fácil

Sem graça

Todo tarde

Se torna cedo

Ódio, paixão

Um tiro, a razão

Do azar, ao carro

Na contramão

Agora entendo

perfeitamente

O que dizia

A letra daquela canção.



Zé Vicente 29.11.2011

25 de jan. de 2012

SÃO PAULO – 458 ANOS







Concordo, São Paulo é uma cidade mal administrada, poluída, violenta, de trânsito caótico e mais uma gama sem fim de adjetivos ruins, mas também é uma megalópole sensacional, de contrastes e contradições, onde é possível descobrir um pedacinho do mundo em cada canto seu, além de ser meu berço, minha terra natal e uma cidade que odeio amar e amo odiar. Por tudo isso, parabéns "Sampa" pelos seus 458 anos.

Hoje também (e o mais importante) é aniversário de minha mãe, D. Ivone, mas essa eu homenageio pessoalmente!










Marcelo
FORA DE ORDEM
ALONE & ACOUSTIC -  BUDDY GUY & JUNIOR WELLS



 
 



O Buddy Guy é muito mais conhecido no mundo que o seu companheiro nesse disco, Junior Wells. É compreensível. Enquanto o primeiro toca guitarra com estilo próprio e maestria, compõe e canta muito, o outro toca um instrumento pouco popular, a gaita de boca ou harmônica, apesar de também compor e cantar. Mas não é a mesma coisa. Só que, na realidade Buddy Guy iniciou sua carreira como músico de apoio de Junior Wells por incrível que pareça. Mais tarde passaram a gravar como parceiros, como nesse Alone  & Acoustic  de 1991. Formam uma dupla sensacional. É o puro blues em toda a sua plenitude. Quem quiser pesquisar pra saber um pouco mais dessas duas figuras lendárias do blues americano, vai encontrar material de primeira qualidade. O que estou postando hoje é apenas uma amostra. Como é um disco mais recente, tem sua qualidade sonora um pouco melhor, não tirando o mérito dos mais antigos. E também é interessante pesquisar as discografias separadas. Tanto um quanto o outro merecem uma atenção especial de quem aprecia o verdadeiro blues. Por enquanto tenham o prazer em ouvir Alone & Acoustic e depois se tiverem um tempo, comentem. É sempre bom saber a opinião de outras pessoas pra não parecer que somos donos da verdade. Esta seção tem como base a democracia musical.



Zé Vicente
 




  

FORA DE ORDEM
MEMÓRIAS CANTANDO - PAULINHO DA VIOLA








O Paulinho da Viola, carioca, nascido em 1942 é uma joia rara da musica brasileira e deve ser tratado com muito carinho e cuidado. Além de ser uma pessoa extremamente simples e educada, é com toda a certeza um dos maiores cantores e compositores brasileiros de todos os tempos. Iniciou sua carreira em 1965 e fez parceria com grandes mestres do samba carioca como Cartola, Candeia e Elton Medeiros entre outros bambas. Compositor não só de samba, mas também de choro, além de ser excelente violonista, Paulinho brindou a nossa música com verdadeiras pérolas. Músicas inesquecíveis e discos brilhantes se esparramaram durante esses quarenta e tantos anos de carreira desse grande artista. Sempre discreto, Paulinho transmite amizade, paz e segurança quando conversa com qualquer pessoa e são esses alguns dos principais ingredientes que ele coloca em suas composições. Seus trabalhos nunca penderam para a vulgaridade e seu alto nível sempre se manteve ao longo dos anos. Tenho vários discos preferidos. Poderia indicar qualquer um, então optei por Memórias Cantando, de 1976. Um disco impecável, inteiro e até emocionante, para quem tem sensibilidade. O vascaíno e portelense, com quase setenta anos de idade continua firme em sua carreira para a felicidade do amante do bom samba. Têm lançados uns trinta discos que merecem ser pesquisados e uma irretocável carreira que deve ser admirada e respeitada por todos. Tenho certeza que depois de ouvir esse disco, ninguém fica indiferente à arte de Paulinho da Viola. Pegue o link e confira. Um comentário seria bom.


Zé Vicente


Link: http://www.4shared.com/rar/VS_49Q2R/Paulinho_da_Viola_-_Memrias_Ca.html

LENDAS, MITOS & AFINS

ATLAS







A figura imponente do titã Atlas (ou Atlante) sustentando o globo em suas costas parece tratar-se de uma incrível demonstração de força, contudo, trata-se de um castigo imposto por Zeus, rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo. Atlas foi o primeiro rei de Atlântida e pertencia à geração dos seres divinos que encarnavam a força selvagem da natureza em formação. Juntamente com outros titãs, insurgiu-se contra Zeus, na tentativa de alcançar o poder supremo. Derrotados, os rebelados foram lançados às profundezas do Tártaro, domínio de Hades. A Atlas, porém, Zeus reservou outro tipo de castigo – o titã foi condenado a sustentar o peso os céus em seus ombros por toda a eternidade. Segundo outra versão da lenda, Atlas teria sido libertado de seu suplício e teria se tornado guardião dos Pilares de Hércules (Estreito de Gibraltar), onde os céus teriam sido colocados e que também seria a passagem para o reino perdido de Atlântida. A figura que o representa traz um globo que costumeiramente é interpretado como sendo a Terra, mas que na realidade representa a esfera celestial ou o firmamento. O oceano Atlântico foi assim batizado em alusão ao titã. Atlas dá nome à primeira vertebra da coluna cervical, em referência ao local onde o ser mitológico suportava todo o peso de seu castigo e ainda nomeia o coletivo de mapas.





Escultura do período helenístico - acervo do
Museo Archeologico Nazionale di Napoli - Itália




MARCELO


24 de jan. de 2012

UM VÍDEO

Pra mim, esse som já nasceu clássico: Coldplay - Paradise





Marcelo

23 de jan. de 2012

OPINIÃO







Certos assuntos no Brasil tendem a desencadear um verdadeiro “efeito dominó”. Fácil comprovar isso assistindo a programas vespertinos que tratam de banalidades ou navegando nas chamadas redes sociais. Nos últimos dias, o suposto estupro ocorrido na atração global BBB (várias vezes negado pela suposta vítima) tem quase que monopolizado tais meios, seja explorando o assunto até a exaustão ou através de manifestos contrários à sua exibição.

Particularmente, não sou contrário a tal exibição, pouco me importa, afinal tenho a liberdade de mudar de canal a qualquer momento. E digo mais, acredito que algumas doses de banalidade não fazem mal a ninguém, desde que não passem de momentos de descontração.

O que chama a atenção é a relevância dada para o assunto, parecendo traduzir indignação e reprovação verdadeiras com o fato. Ora! Não sejamos hipócritas. Primeiramente, se o programa com ou sem estupro tem os picos de audiência que apresenta, fica claro que vez ou outra a maior parte de nós (e me incluo nisso) sempre “dá uma espiadinha”. Fica claro também que a mídia que se diz espantada com o programa, internamente deve comemorar e muito sua repercussão, a audiência proporcionada e principalmente a renda que a acompanha.

Por outro lado, integrantes das redes sociais, que transformam Orkuts, Twitteres e Facebooks em algo quase vital, que lotam tais ambientes com frases feitas de almanaque, que se preocupam se a Luiza foi ou voltou do Canadá, agora levantam bandeiras de desprezo ao reality show, acreditando que somente isso basta para mostrar um pouco de intelectualidade. Não é o bastante, acredite! Se for para dar um basta nas banalidades, muita coisa tem que ser mudada, muita mesmo!

Bom, mas isso é somente uma opinião...



Marcelo
HOMENAGEM







Marcos Valadão completa hoje (23/01) meio século de vida. Nasi é, sem dúvida nenhuma, uma das principais figuras da trupe de roqueiros e poetas que invadiram os distantes anos 80 e que definitivamente escreveram seus nomes na história da música tupiniquim. Juntamente com os outros integrantes, transformou o Ira! em um dos mais importantes grupos do rock paulistano, construindo uma carreira sólida e lançando trabalhos de indiscutível qualidade que marcaram época, como por exemplo, “Vivendo e não Aprendendo”, “Clandestino” e “7”. Em carreira solo, lançou bons discos de blues e de rock e segue fazendo shows e expressando suas ideias. Parabéns ao roqueiro Nasi, que venham mais 50 anos!



Marcelo

16 de jan. de 2012

FORA DE ORDEM

NO FAITH REQUIRED - SNOWY WHITE AND THE WHITE FLAMES



 


Esse inglês de 61 anos normalmente é apresentado como mais um guitarrista de blues. Mas o Terrence Charles White, mais conhecido como Snowy White não é só isso. Integrante efetivo do grupo Thin Lizzy entre 1980 e 1982, participou, na minha opinião, do seu melhor disco, o Chinatown. Alem disso tocou também em um dos discos mais importantes do Pink Floyd, o Animals, entre outros, como musico convidado, e também de turnês tanto do grupo quanto de seus integrantes principais: David Gilmour e Roger Waters. Isso pra falar dos mais importantes, pois esse cara colaborou em uma infinidade de outros trabalhos. Então, vem seus discos solo. São muitos e variados. Snowy, artista inquieto, fez discos pra todos os gostos. Uns mais comerciais, outros mais elaborados e, por incrível que pareça, a maioria não é blues. Inclusive este, que apresento neste post. Pode-se dividir a carreira solo de Snowy em quatro: Snowy White, Snowy White’s Blues Agency, Snowy White & The White Flames e Snowy White Blues Project. Desses quatro, apenas o ultimo é totalmente baseado no blues. O disco No Faith Required, aqui indicado, foi lançado em 1996 e é o disco em que o guitarrista apresenta o seu segundo grupo. Não é um disco de blues, nem de hard rock ou progressivo, mas, eu diria um disco de fusion muito bem trabalhado e com uma vantagem sobre os outros: Não é um disco instrumental. Temos vocal. E um belo vocal. E também é uma curiosidade para que gosta do gênero, apesar de nem ser preciso ou obrigatório a quem for ouvir que seja apreciador apenas de jazz-fusion. O disco é inteiramente bom e na verdade nem merecia rótulo. É simplesmente um excelente disco. Se ficou curioso, pegue o link abaixo e confira. De repente dá vontade até de fazer um comentário.



Zé Vicente






FORA DE ORDEM

MÁGICO – ALCEU VALENÇA




Esse pernambucano inquieto e genial dispensa comentários. É conhecido de todos, cantor e compositor de vários sucessos ao longo do tempo, sua musica agrada a pessoas de todos os gostos, consegue ser, ao mesmo tempo, original e comercial, sem perder a qualidade, coisa muito difícil de administrar. Vem atravessando seus cinquenta anos de carreira quase que intocado, devido ao seu cuidado em não cair nos modismos e mesmices, que é o que mais se vê por aí. Tem muito cantor hoje, considerado por muitos e por muito tempo como alternativo e underground dividindo palco e discos com artistas medíocres e fabricados nesses últimos anos. Alceu Valença não é o caso. Sempre fiel às suas origens, compõe e canta influenciado pela cultura do nordeste brasileiro, fazendo sempre misturas de sons e ritmos que o tornaram uma referencia para muitos artistas nordestinos ou não. O Alceu lançou muitos discos de sucesso. Teve musicas em novelas, peças e filmes. Tocou no rádio, apareceu na televisão, no cinema e freqüentou outras mídias sempre primando pela qualidade. Então decidi indicar um disco que não está entre os de maior sucesso, até pra mostrar que nem sempre o melhor é o que agrada mais ao público e à crítica. Aí vai o Mágico. Gravado em 1984, é um disco pesado e vibrante na sonoridade e incisivo nas composições é um Alceu criativo e experimentador. Sempre com uma banda de primeira linha e com um escudeiro fiel desde os primeiros discos chamado Paulo Rafael, cravou um trabalho ao mesmo tempo simples e complexo. É quase rock. E se é rock, é brasileiro. Bom pagar pra ver. Que está acostumado com o Alceu dos grandes sucessos vai descobrir um outro lado dessa lenda da nossa musica. Copie e comente.



Zé Vicente


15 de jan. de 2012

NOVIDADE NO AR!







Depois de algum tempo no hiperespaço, o cara que me apresentou ao universo dos blogs está de volta! A partir de hoje está no ar o blog “O Mundo Dentro da Minha Cabeça (Outros Passos)”, desenvolvido por Márcio Silva, idealizador dos extintos “Encarnablog” e “Armazém”, sites que durante alguns anos fui colaborador. O link está abaixo e nos parceiros aqui do “Papo de Esquina”. Visitem! Lá como cá, os assuntos sempre serão abordados procurando proporcionar momentos de descontração.






Marcelo / Papo de Esquina
MUSAS DO ESQUINA
RAYANA CARVALHO



 





Rayana Carvalho de Magalhães é natural de Recife – PE. Nasceu em 27/10/1986 e iniciou sua carreira aos 20 anos, quando em 1986 venceu o concurso Miss Pernambuco. Em abril do mesmo ano se classificou entre as dez semifinalistas do concurso Miss Brasil. Estreou na televisão em 2008 pela Rede Bandeirantes e atualmente é contratada da Rede Record. No cinema, participou do filme “Lula, o filho do Brasil”.

















Marcelo

13 de jan. de 2012

CARICATURAS


Lobão, por Gabriel Fraga


Renato Russo, por Cícelo Lopes


Marcelo
IMAGEM EM DESTAQUE







A fotografia acima foi publicada no jornal “O Estado de S. Paulo”, no dia 21/08/2011. O registro foi feito pelo fotógrafo Wilton de Souza Júnior e captura a presidente Dilma Rousseff durante cerimônia realizada na Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro. A imagem rendeu o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha, no início deste ano.



Marcelo (dica de Márcio Silva)

12 de jan. de 2012

FORA DE ORDEM

MORNING DANCE  -  SPYRO GYRA



 



O grupo americano Spyro Gyra é um dos maiores exemplos de solidez na música mundial. Gravando discos desde 1978 até os dias atuais,  na realidade já existia desde o inicio dos anos setenta usando outro nome, quando foi formada pelo saxofonista e compositor Jay Beckenstein. Com esse nome que foi extraído  das aulas de botânica de Beckenstein, se firmaram como banda de fusion, com fortes influencias do rhythm’n’blues, do funk e até do pop americano. Além do saxofonista, apenas mais um membro permanece na formação original, o tecladista Tom Schuman. O grupo alterna músicos constantemente, porém, não perde a  sua qualidade peculiar, tanto é que já foi indicada em vários anos para o premio Grammy, um dos mais importantes do mundo da música em todos os tempos. E já são quase trinta discos lançados. Estou indicando aqui o segundo que foi produzido em 1979 e se chama Morning Dance. Música de primeiríssima qualidade do início ao fim, que deve ser ouvida sem interrupção. A partir daí surge a curiosidade de se pesquisar mais a respeito desse grupo não tão conhecido por aqui. Aproveite o link e tire a prova. Se concordar pode fazer um comentário a respeito.



Zé Vicente






FORA DE ORDEM

GOLPE DE ESTADO  -  GOLPE DE ESTADO








O Golpe de Estado é uma banda de São Paulo, Capital, formada em 1985 por Nelson Brito, baixista e Paulo Zinner, baterista, que se juntaram ao vocalista Catalau e ao guitarrista Hélcio Aguirra, que então integrava o grupo Harpia, para tocarem basicamente hard rock. Como havia um buraco nesse seguimento do rock no meio dos anos oitenta, o grupo logo caiu no gosto do público admirador desse estilo e não demorou muito para lançarem o primeiro disco. Em 1986, com o nome de Golpe de Estado, através da gravadora independente Baratos Afins, puderam divulgar seu trabalho de maneira mais ampla e encontraram um lugar não só no cenário paulista, mas no rock brasileiro.  E é esse disco que indico agora. Pode até não ser o melhor, tecnicamente, mas por ser o mais cru me parece mais original. Influências de hard rock, blues e até heavy metal são notadas nesse disco e as musicas falam dos problemas comuns da natureza humana. O Golpe nunca caiu no gosto da mídia e mesmo assim abriu shows de Jethro Tull e Deep Purple. Sofreu mudanças de integrantes em sua trajetória e até em sua música, mas não mudou tanto sua proposta, por isso está sendo indicado nesta seção. Pra quem ainda não conhece, tem um link. É baixar e conferir e se possível, fazer um comentário.



Zé Vicente


Link: http://www.4shared.com/rar/fEzSF3sW/Golpe_de_Estado_-_1_Album_-_19.html
HUMOR













Marcelo

10 de jan. de 2012

VELHA NOVIDADE

O Van Halen está de volta com seu vocalista original – assista ao vídeo de “Tatoo”, novo single da banda:








Marcelo

9 de jan. de 2012

HOMENAGEM







Nascido em 09/01/1944, Jimmy Page completa hoje mais um ano de vida. O raro vídeo abaixo, gravado em 29/04/1970, mostra uma apresentação de Page sem os outros integrantes do Led Zeppelin no programa “Julie Felix Show”, da televisão inglesa e apesar de sua péssima qualidade de imagem e de som, é possível reconhecer o talento excepcional do músico, que fez dele uma verdadeira lenda, cultuado por diversas gerações e influente na carreira de um número sem fim de guitarristas. Parabéns ao mago Jimmy Page!







Marcelo

8 de jan. de 2012

FORA DE ORDEM

EL LOCO  -  Z Z TOP










De Houston, Texas, saiu esse trio em 1969. Bill Gibbons, vocal e guitarra, Dusty Hill, vocal e baixo e Frank Beard, bateria se juntaram e não mais se separaram até hoje. Tendo como base em sua música, fatos corriqueiros nesta região dos Estados Unidos, narrados com bom humor sempre ao som do hard rock e do blues, aliados a um visual diferente e original, acharam a medida para o sucesso. Bill e Dusty estão sempre de óculos escuros, chapéu, botas e barba longa. Frank, apesar do nome (Beard) é o único que não usa barba. O trio que já tem mais de quarenta anos de carreira é um dos preferidos dos motociclistas de todo o mundo e considerado como um dos maiores do hard rock de todos os tempos, com lugar no Rock And Roll Hall Of Fame. Justiça seja feita, eles merecem. Fora o bom humor e a irreverência, são três caras altamente competentes no que fazem. É um disco bom atrás do outro e como só indico um, vai esse de 1981 denominado El Loco e que antecedeu seu maior sucesso, o Eliminator, que por ser um disco premiadíssimo, dispensa apresentações. O El Loco é um bom exemplo do trabalho desse trio. Temos um link logo abaixo pra você baixar o disco e conferir. Divirta-se e comente. Sua opinião é importante.




Zé Vicente










FORA DE ORDEM

CARTOLA 1974  -   CARTOLA









Cartola nasceu Agenor de Oliveira, no dia 11 de outubro de 1908 no Rio de Janeiro e morreu em 30 de novembro de 1980, aos 72 anos. Faço aqui uma pequena homenagem a esse que foi um dos maiores sambistas da história, sem sombra de dúvida. Não costumo eleger ninguém como o maior pra não ser injusto com ouros tantos bambas desse ritmo brasileiro que apesar das dificuldades e das violações sofridas, nunca saiu de moda. A história de Cartola é longa e conturbada e é um capítulo à parte. Existem muitos livros, discos e filmes que contam com detalhes a vida desse grande compositor que entre outras coisas, simplesmente fundou a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira em 1928, sendo também o compositor de seu primeiro samba. Apenas isso já bastaria, mas o velho sambista que bem executava seu violão e compunha como poucos, deixaria para a posteridade um infinidade de sambas imortais que são cantados pelos maiores nomes da música desde a década de trinta até os nossos dias. Esse disco que aqui indico, por incrível que pareça, é o primeiro, de fato, na carreira de Cartola. Ele já tinha 66 anos de idade e o ano era 1974. Como tinha bastante material inédito, despejou várias pérolas num mesmo pacote. O disco é denominado simplesmente de Cartola. Ouça com atenção e respeito e reverencie essa lenda da música popular brasileira. Pode comentar também. O link já está à disposição.





Zé Vicente



5 de jan. de 2012

GALERIA DAS ARTES







La Musique, obra concebida em 1939 pelo pintor Henri Matisse (1869/1954), um dos principais representantes do Fauvismo – movimento artístico onde prevalece a utilização intensa das cores e a simplificação das formas. O quadro pertence ao acervo do museu Albright-Knox Art Gallery, Buffalo, NY. Óleo sobre tela mede 139,7 x 139,7 cm.



Marcelo
ESPORTE

MARCOS ANUNCIA APOSENTADORIA APÓS 20 ANOS DE PALMEIRAS









A aposentadoria do goleiro Marcos era algo que se anunciava há algum tempo. O jogador, que nos últimos anos sofreu com constantes lesões, sempre deu sinais de que o encerramento de sua (brilhante) carreira estava próximo. Contudo, anúncio como o feito na tarde de ontem (04/01), quando Marcos comunicou ao Palmeiras sua decisão de “pendurar as luvas”, sempre deixará triste o cenário e os torcedores que verdadeiramente amam o futebol, sejam alviverdes ou não. O goleiro deve ser considerado como um legítimo ídolo do esporte, fato mais do que comprovado ao longo de sua trajetória no Palestra, único clube que defendeu e no qual conquistou, entre outros títulos, os campeonatos paulistas de 1993, 1994, 1996 e 2008, a Copa do Brasil de 1998, o campeonato brasileiro de 1993 e 1994, a Copa Mercosul de 1998 e a Copa Libertadores de 1999. Com a seleção, venceu a Copa do Mundo de 2002. Haverá um jogo de despedida para o ídolo palestrino, mas a data e o adversário ainda não foram definidos.



Marcelo

4 de jan. de 2012

LITERATURA
























Como Uma Velha Canção

Quando
O sentimento
Da dor
Fica maior
Me sinto
Down on back door


Quando
Te procuro e
Onde você está
Descubro que
Já não sei
We are so far away


Quando
A saudade
E a tristeza
Ficam rondando
Ao redor
A man is on the floor


Quando
Penso que
Poderia amar
E no entanto
Falhei
Just an old song would say


Zé Vicente 29.11.2011

2 de jan. de 2012

SELEÇÃO DO ESQUINA
RAÍ








No antigo blog Armazém, dedicávamos um espaço para homenagear os grandes nomes do futebol, jogadores que efetivamente foram importantes para seus clubes, muitos atingindo status de ídolo, mas um ídolo verdadeiro, não como os pré-fabricados pela mídia hoje em dia. Para reinaugurar esta seção aqui no Papo de Esquina, agora como “Seleção do Esquina”, uma breve passagem pela carreira do “tetracampeão” Raí, que há vinte anos conquistava com o São Paulo Futebol Clube a primeira Copa Libertadores e o primeiro Mundial de Clubes no Japão (onde marcou os dois gols da vitória sobre o Barcelona), dando início a uma história gloriosa do clube nessas duas competições.




A conquista da Libertadores




Raí Souza Vieira de Oliveira nasceu no dia 15/05/1965, em Ribeirão Preto – SP. Iniciou sua carreira em 1984 no Botafogo, time de sua cidade natal, onde permaneceu até 1987, ano em que foi atuar por empréstimo na Ponte Preta de Campinas. Ainda em 87, foi contratado pelo São Paulo. Conquistou seu primeiro título, o campeonato paulista, em 1989. Após a chegada de Telê Santana ao time em 1990, Raí deu início à sua condição de um dos maiores jogadores do tricolor, vencendo os paulistas de 1991 e 1992, o brasileiro de 1991, as Libertadores de 1992 e 1993 e o Mundial de Clubes de 1992. Em 1993 transferiu-se para o PSG da França, onde também escreveu uma história de enorme sucesso, sendo campeão francês em 94, da Recopa europeia de 96, da Copa da França em 95 e 98 e da Coupe de la Ligue nas mesmas temporadas. Retornou ao Brasil em 1998, para novamente conquistar títulos do campeonato paulista pelo São Paulo, em 1998 e 2000. Com a seleção, venceu o mundial de 1994. O meia disputou 393 jogos e marcou 124 gols. Longe dos gramados, cuida da fundação “Gol de Letra”, voltada para ajudar crianças carentes e atua como comentarista numa rádio paulistana. Raí é irmão de outro grande jogador de futebol, o Doutor Sócrates, que infelizmente faleceu no final do ano passado.




Raí ao lado dos troféus de campeão mundial de clubes




Marcelo
FORA DE ORDEM

ALMORAIMA  -  PACO DE LUCÍA



 





Francisco Sánchez Gomes, Espanhol, nascido em Algeciras no dia 21 de dezembro de 1947, adotou o nome artístico de Paco de Lucía em homenagem à sua mãe Luzia, de origem portuguesa que adaptou seu nome para Lucía, na linguagem do povo Andaluz.

O que ele não imaginava é que seu nome iria ser reconhecido mundialmente como um dos maiores instrumentistas da história da musica. Qualquer exagero feito a esse guitarrista flamenco é pouco. Ele começou cedo sua carreira e vem influenciando músicos de vários estilos até os dias de hoje. Paco não se limitou ao flamenco tradicional e enveredou pelo jazz. Gravou vários discos com Camarón de La Isla, músico que revolucionou o estilo flamenco na Espanha a partir do final dos anos sessenta, e daí começou seu experimentalismo,  tanto solo quanto com outros músicos, tendo inclusive gravado um concerto de orquestra em 1991, muito elogiado na época. Sua discografia é extensa e começa no ano de 1965. São discos em que ele atua só, discos gravados em sexteto, em dupla, em trio, sem contar com as trilhas sonoras que somam mais de meia dúzia. Um capítulo à parte em sua carreira vem da união que fez com Al Di Meola e John McLaughiln, dois dos maiores guitarristas da história, que resultou em gravações em disco e ao vivo simplesmente fascinantes e indispensáveis. Vale a pena pesquisar. Almoraima é um disco gravado em 1976 e eu o indico aqui para quem não conhece esse grande guitarrista e tenho certeza que ele será apenas o primeiro. São mais de vinte discos para serem explorados com prazer. Quem pegar esse link, na certa procurará por outros. Acho até que deveriam comentar. Seria muito interessante.



Zé Vicente










FORA DE ORDEM

CAMINHOS ME LEVEM   -  ALMIR SATER









Esse cara sim, soube achar uma linguagem moderna e sofisticada para a musica chamada regional, caipira, sertaneja ou rural em nosso país. Só que por isso é mal interpretado. A sua música não é apenas sertaneja, e sim folk, country e rock, que são estilos do mundo e não do Brasil. Esse matogrossense de 55 anos adotou a viola como seu instrumento predileto logo cedo e influenciado pelo instrumental do folk, da musica andina e outros estilos que valorizam o instrumento de corda, passou a procurar sua sonoridade própria. Como é um artista carismático e de talento, isso não foi difícil. Sua carreira de mais de trinta anos confirma. Almir Sater, além de cantor, compositor e violeiro, aventurou-se também como ator, tendo participado de várias novelas e alguns filmes. Morador de seu estado, sempre fez campanha pela ecologia e  a preservação do meio ambiente, motivo a mais para a simpatia até daqueles que não são apreciadores de sua musica. Eu aprecio, deixo em aberto a dica para quem interessar, pesquisar a trajetória desse músico diferenciado, que tem participação no trabalho de muitos artistas e para dar um começo na curiosidade, indico o disco Caminhos me Levem, que não é tão velho, foi lançado em 1997. É o oitavo feito em estúdio e serve como bom exemplo de tudo que falei nesse texto a respeito de sua música. Não espere um disco sertanejo, porque não é. Quem gosta de rock ou folk, vai se identificar e se por acaso não concordar discuta fazendo um comentário. O toque esta dado e o link disponível.




Zé Vicente