CURIOSIDADE

O LIVRO MAIS CARO DO MUNDO

 

 

 

“The Birds of America”, do ambientalista John James Audubon (1785-1851), publicado em quatro volumes entre 1827 e 1838, é considerado um dos principais livros de história natural do século XIX. Foram produzidos algo em torno de duzentos exemplares que traziam 435 ilustrações de aves em tamanho natural acompanhadas por textos do ornitólogo William MacGillivray (1796-1852). A obra caiu no gosto popular, mas foi duramente criticada pela comunidade científica da época, já que muitas ilustrações foram feitas a partir de aves mortas e os movimentos reproduzidos não condiziam com seus movimentos naturais. Em 2010, um exemplar raro com mais de 3 metros de altura e 2 de largura foi leiloado na Inglaterra e arrematado por mais de 20 milhões de reais. Considera-se que existam cerca de 11 exemplares em mãos de particulares.

 

 

 

 

 

Marcelo

CARICATURAS


Lou Reed em duas visões





Jean-Marc Borot



Pablo Lobato

 


Marcelo

ERRARAM NA CAPA

IRON MAIDEN – VIRTUAL XI (1998)

 

Assim como acontece na seção “Artwork de Primeira”, a intenção desse novo espaço não é avaliar ou julgar ou criticar o conteúdo de nenhum disco citado, apenas expressar uma opinião ou um comentário sobre a capa que ele apresenta e, no caso, de gosto duvidoso.

 

 

 

E para começar, Iron Maiden - Virtual XI, álbum lançado em 1998. Nele, a arte gráfica ficou por conta de Melvyn Grant, ilustrador que depois de Derek Riggs, criador da mascote Eddie, mais trabalhou com a Donzela de Ferro. Naquele ano acontecera a Copa do Mundo na França, o disco era o décimo primeiro trabalho de estúdio da banda, mesmo número de jogadores de um time de futebol e havia a preparação para o lançamento do jogo oficial “Ed Hunter”.  Segundo consta, a soma de tudo isso mais a paixão dos músicos pelo esporte bretão contribuiu para a escolha do título do disco. Contudo, a arte desenvolvida por Grant não traduz a ideia do grupo e traz um Eddie com uma fisionomia muito distante daquela que Derek Riggs consagrou, quase irreconhecível (principalmente se compararmos os olhos, o nariz e as imensas orelhas), além de uma mistura sem sentido de uma suposta partida de futebol virtual (há quem diga se tratar de Brasil x Inglaterra) com figuras saídas de alguma dimensão apocalíptica. Enfim, sem o logo da banda certamente a ilustração de Virtual XI não seria associada de pronto ao Iron Maiden, ou seja, erraram na capa!

 

 

O conceito original, ainda sem a partida de futebol

 

Marcelo

NOTA

 

 

 

Foi noticiada na manhã deste domingo (27) a morte de Lou Reed. Reed faleceu aos 71 anos de causas ainda não divulgadas, provavelmente relacionadas a problemas no fígado. O cantor e compositor dedicou quase cinco décadas de sua vida à música. É considerado por muitos como um dos pais da chamada música alternativa e certamente figura entre os grandes nomes do rock desde seu aparecimento junto à banda Velvet Underground, no final dos anos 60. R.I.P. Lou Reed!

 

 

Marcelo

LENDAS, MITOS & AFINS

OS BRAÇOS DE MORFEU

 

 

 

 

 

Mesmo depois de milênios, o legado da civilização grega continua influenciando os aspectos da vida moderna. É muito comum, após uma boa noite de sono, ser dito que a pessoa “esteve nos braços de Morfeu”. Segundo a mitologia grega, Morfeu era o deus alado dos sonhos noturnos, um dos filhos de Hipnos, o deus do sono e de Nix, a deusa da noite. Seu pai era o responsável por adormecer os homens antes da morte, já Morfeu podia vagar silenciosamente pelos mais distantes lugares da Terra. Durante o sono dos homens, Morfeu assumia várias formas e, de maneira agradável, ocupava o sonho de quem quisesse, levando os mortais para universos de quimeras e de profecias. Assim sendo, os gregos acreditavam que uma noite bem dormida e os efeitos positivos do sono se deviam à presença dessa divindade. A lenda de Morfeu e as benesses que ele causava inspirou o nome de um dos mais potentes analgésicos existentes, a morfina, já que ela causa sonolência e efeitos semelhantes aos sonhos.

 

 

 

 

Morfeu - Jean-Bernard Restout (1732-1797) - óleo sobre tela

 

 

 

Marcelo

HUMOR

Marcelo

MUSAS DO ESQUINA

AMANDA SEYFRIED

 

 

 

 

 

 

 

A americana Amanda Seyfried (Pensilvânia, 03/12/1985) iniciou sua carreira como modelo infantil contratada pela renomada agência Ford Models. Aos 15, começou a participar como extra em pequenas produções e somente em 2004 fez sua estreia no cinema, no filme “Garotas Malvadas”. Apesar de curta, a carreira da jovem atriz nas telonas já coleciona mais de vinte produções, entre elas algumas de destaque, como por exemplo, “Querido John” (2010), “O Preço do Amanhã” (2011), “A Garota da Capa Vermelha” (2011), “Os Miseráveis” (2012) e “Lovelace” (2013), cinebiografia de Linda Lovelace, famosa atriz pornô da década de 70.

 

 

 

 

 

 

Marcelo

“ARTWORK DE PRIMEIRA”

THE BEATLES – REVOLVER (1966)

 

 

 

Além da importância dentro da carreira dos Beatles, o disco Revolver traz uma das capas mais conhecidas do grupo. Foi concebida por Klaus Voormann, na época um artista gráfico iniciante, após convite feito por John Lennon. Voormann desenvolveu a ideia a partir de um esboço dos músicos mesclando colagens de fotografias. Posteriormente, em 1967, Revolver foi premiado com o Grammy de Melhor Capa de Álbum – Arte Gráfica. Além de artista gráfico, o alemão também é músico, participou da banda Manfred Mann e trabalhou com diversos outros artistas, entre eles, John Lennon e sua Plastic Ono Band, George Harrison, no disco All Things Must Pass, Lou Reed, Carly Simon e James Taylor. Em 1996, foi convidado pela Apple Records para desenvolver o projeto para a capa da série The Beatles Anthology.

 

Marcelo

IMAGEM EM DESTAQUE

FLOWER POWER

 

 

 

“Eu sabia que tinha uma boa imagem”, foi o que declarou Bernie Boston, fotógrafo responsável por capturar a imagem veiculada no extinto jornal Washington Star. Nela, o manifestante George Harris, morto na década de 80 vítima da AIDS, coloca flores nos canos das armas da Guarda Nacional durante protesto contra a Guerra do Vietnã ocorrido em frente ao Pentágono, em 21 de outubro de 1967. Bernie foi indicado ao Prêmio Pulitzer daquele ano.

 

Marcelo

+1 VIDEO

O HIPERREALISMO DE MARCELLO BARENGHI

 

Três vídeos do italiano Marcello Barenghi, artista adepto do hiperrealismo. Vale a pena conferir, e em tela cheia!

 

 

 

Marcelo

DESTAQUE SOBRE RODAS

CHEVROLET SÉRIE 3100

 

 

 

A pickup Chevrolet Série 3100, produzida entre 1948 e 1953, apresentava algumas inovações se comparada aos demais veículos produzidos no período pós-guerra e tais inovações visavam, principalmente, proporcionar maior conforto, conveniência e estilo para seus ocupantes. No lugar de assentos separados, as 3100 tinham assentos capazes de acomodar três pessoas ao mesmo tempo, janelas traseiras laterais, que aumentavam a visibilidade do motorista, cabines maiores e mais confortáveis, fechadura interna das portas, interiores coloridos e um sistema mais aprimorado de ventilação, entre outras. Atualmente, dependendo de seu estado de conservação ou de restauração, uma Série 3100 pode custar entre US$ 18.000 e US$ 40.000 dólares.

 

3100 para exposição
 

 

1951

 

1950

 

Modelo 1949 aguardando restauração

 

 

 

Marcelo

CARTUNS, CHARGES & AFINS

Tonho Conselheiro, de Caco Galhardo


Marcelo

CINEMA & VIDEO

FAROESTE CABOCLO (2013)

 

 

 

Mesmo antes da morte de Renato Russo, sempre foi cogitada a ideia de Faroeste Caboclo, música originalmente lançada no disco “Que País é Este” (1987), virar filme. Agora em 2013, mais de duas décadas depois, o projeto se tornou realidade. O longa foi dirigido pelo estreante René Sampaio, que optou, literalmente, por se basear na canção da Legião Urbana e escrever sua própria versão da saga. Tudo bem que algumas passagens da música talvez não funcionassem na telona, como por exemplo, João de Santo Cristo voltar a ser um simples carpinteiro depois de se transformar num “bandido destemido e temido”, ou um duelo transmitido pela TV em plena ditadura militar e com direito, inclusive, a sorveteiro, mas alguns outros momentos deveriam ser preservados, como, por exemplo, a infância de Santo Cristo ou sua chegada a Brasília em sua forma original. Talvez o maior acerto do diretor tenha sido não transformar a personagem Maria Lúcia, interpretada pela bela Isis Valverde, numa traidora como na música e sim em alguém que se sacrifica por amor, já que esse amor é, de fato, algo central na história escrita por Renato Russo. Em suma, não se trata de um filme ruim, tem uma boa trilha sonora que ficou aos cuidados de Philippe Seabra, da Plebe Rude, mas para quem espera algo mais próximo da canção original, pode ser um tanto decepcionante.

 

Marcelo