7 de mar. de 2016

AVISO AOS NAVEGANTES
 
 
 
 
 
 
 
Aos amigos e navegantes que visitam o Papo de Esquina, gostaríamos de esclarecer que problemas técnicos na configuração do Blogger, que persistem há dias, têm impedido a manutenção de postagens mais regulares ou em número maior do que uma por dia. Sendo assim, avisamos àqueles que gentilmente nos seguem ou nos visitam que as postagens ou serão liberadas com um espaço de tempo maior entre elas ou ficarão suspensas, frisando que por motivos alheios. Desde já agradecemos a paciência e pedimos que não nos abandonem, afinal, o Papo de Esquina não faria sentido sem suas ilustres visitas!
 
 
 
Papo de Esquina 
HUMOR









Marcelo

6 de mar. de 2016


HOMENAGEM

DAVID GILMOUR – 70 ANOS

 

 


O vocalista e excepcional guitarrista David Gilmour chega aos 70 anos. Nascido em Cambridge, Inglaterra, em 6 de março de 1946, passou a integrar o grupo de rock progressivo Pink Floyd a partir de 1968 e ao lado de Sid Barrett, Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason se tornou uma verdadeira lenda dentro do estilo musical. Com o término das atividades do Pink Floyd em 2014, David Gilmour segue agora em carreira solo e lançou em 2015 o seu mais recente trabalho, “Rattle That Lock”. Vida longa a esse legítimo ícone do rock!

 

Marcelo

1 de mar. de 2016

LANÇAMENTO COMENTADO
LOBÃO – O RIGOR E A MISERICÓRDIA (2016)
 
 

 
Mais do que fãs, nos últimos anos Lobão conseguiu arrebanhar um número crescente de pessoas que adoram criticar suas críticas. Pessoas estas (“midiáticas” ou não) que ou não conhecem absolutamente nada sobre o artista ou esqueceram-se da acidez que sempre lhe foi peculiar. Lobão sempre foi Lobão, nunca precisou se travestir num oportunista de plantão ou seguir modismos. Há pouco tempo, depois de um hiato de onze anos sem lançar um álbum de inéditas (somente gravações ao vivo), ele nos apresentou “O Rigor e a Misericórdia”, seu 16º trabalho, recheado de temas que refletem sua posição política, além de manifestações sobre vicissitudes sentimentais e problemas sociais. Não se trata de um discurso direto, ao longo dos anos fica claro que a maneira de Lobão compor tem se tornado cada vez mais complexa, o que torna necessário mais de uma audição para que o disco seja assimilado. A produção e todos os instrumentos ficaram a cargo de Lobão, que demonstra competência não só com a bateria, seu instrumento de origem. É bem verdade que em certos momentos há um exagero nas melodias, na parte instrumental e nos vocais, que talvez necessitassem de uma produção mais esmerada, dando um polimento maior ao trabalho, contudo, “O Rigor e a Misericórdia” mostra a pretensão de ser um disco de rock, e no rock as estruturas nunca necessitaram estar devidamente em seus lugares. Como já dito, Lobão expressa suas opiniões sobre a empobrecida (não no sentido financeiro) política nacional, caso das faixas “A Marcha do Infames”, “Os Miseráveis”“A Posse dos Impostores”, porém, esta fase vivida pelo compositor não dá tom único ao disco que aborda também assuntos como o garimpo ilegal na Amazônia em “Assim Sangra a Mata”, a dicotomia da solidão em “O Que Es la Soledad En Sermos Nosotros” ou a simplicidade das coisas, decantada em “Uma Ilha na Lua”, entre outros. Há ainda o blues rascante “Alguma Coisa Qualquer”, feito para Cássia Eller há vinte anos, que permaneceu guardado até então. Enfim, com seus erros e acertos, “O Rigor e a Misericórdia” entra para a discografia de Lobão como mais um bom trabalho. Não figura entre os melhores, mas não pode ser ignorado.
 
Marcelo