SHAME + A SIN - ROBERT CRAY
Guitarrista altamente conceituado em quase todo o mundo, Robert Cray nunca aparece entre os preferidos da maioria dos brasileiros. Talvez porque ele não use aquela parafernália toda, comum aos que tocam esse instrumento e tire suas melodias diretamente das cordas, sem precisar de auxilio de pedais e outros artifícios. Eu mesmo, que gosto muito de guitarras limpas e melódicas, demorei um pouco para descobrir esse excelente músico. Robert também compõe e tem uma voz limpa e super afinada, sendo considerado pela crítica e por outros guitarristas como um dos melhores em atividade, já tendo dividido palco com Eric Clapton, Buddy Guy, entre outros.
Nascido nos Estados Unidos em 1953, iniciou sua carreira em 1977 e está em atividade até hoje. Tem uma imensa discografia quase toda baseada no blues elétrico com algumas incursões pelo jazz. Shame + a Sin é o seu 9º disco e foi lançado em 1993.
Para quem não conhece seu trabalho, aqui está um bom começo para ouvir e passar a ser mais um admirador. É bom também conferir seus shows em vídeo (inclusive tem um DVD de 2010). Vale a pena.
Se você pegar o link e ouvir os disco, pode também deixar no blog a sua opinião.
FORA DE ORDEM
SOLTA O PAVÃO - JORGE BEN
Pra falar de Jorge Ben, é preciso muito cuidado. Por ser figura impar no cenário da música, esse carioca que beira os 70 anos não pode ser tratado de maneira comum. Nos seus quase 50 anos de carreira, o cara consegue agradar a todos quase que indistintamente. Dono de um jeito muito particular de compor, cantar e tocar, nunca teve outro artista que pudesse ter o estilo comparado ao seu. Não se vê seu nome envolvido em fofocas ou polêmicas, tão comuns aos famosos em geral. Figura extrovertida e respeitada pelos fãs, pela mídia e colegas de profissão, sempre procurou passar através de suas composições, a maior simplicidade e honestidade possível, que aliada a uma batida inconfundível, que mistura rock e funk com samba, sempre atingiu seu objetivo principal, que é agradar aos admiradores e ouvintes de boa música. Seu trabalho é livre. Sempre gravou o que quis e dos seus inúmeros discos é difícil destacar algum em particular. Vou indicar o 11º, Solta o Pavão, lançado em 1975, por ser um disco intermediário em sua carreira e que deve ser ouvido inteiro. Simples e complexo ao mesmo tempo, faz com que, aquele que ainda não é admirador do Ben Jor, passe a ser a partir de sua audição. Se eu estiver exagerando, faça um comentário a respeito. Enquanto isso, não perca o link.
2 comentários:
Robertt Cray e Jorge Ben. Tudo a ver. Me amarro nos dois...
Abração.
Melódico e expressivo, esse compacto de Robert Cray, nos envia aos bons tempos do blues. Ótima dica !
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