21 de mar. de 2012

FORA DE ORDEM

BLUES FOR ALLAH  -  GRATEFUL DEAD



 







Pela história do rock passaram bandas que afetaram pessoas e épocas de tal forma que não ficaram conhecidas apenas pela música que fizeram, mas também pelo comportamento e carisma de seus integrantes. É o caso do Grateful Dead. Essa banda de São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos, nasceu junto com um movimento que alterou o curso da humanidade no ocidente. O movimento hippie, o poder do amor e da flor. Formado em 1965 pelo guitarrista e vocalista Jerry Garcia, o grupo caiu nas graças das pessoas de paz e amor, com sua música às vezes exotérica, às vezes jazz, rock, country, gospel, blues e outras sem classificação, geralmente com execuções de longa duração nos shows ao vivo que levavam os fãs quase ao delírio, formando uma legião de seguidores por toda a sua carreira que durou trinta anos. Com a morte de Jerry Garcia em 1995, não fazia sentido continuar. Ele era quase um guru. Com Bob Weir, fiel escudeiro, guitarrista e vocalista, mais Phil Lesh, no baixo e Bill Kreutzmann na bateria além do auxílio de Keith e Donna Godchaux, Jerry Garcia conduziu o Dead ao disco de 1975, chamado Blues For Allah, que aqui apresento. É um disco mágico, a começar pela sua capa, que considero uma das mais bonitas do rock, tem um lado inteiro em seqüência que é cativante e outro que leva o ouvinte a uma viagem sonora. Isso no formato LP, original daquele ano. É peça obrigatória no acervo dos admiradores do bom e velho rock. O Blues For Allah é o décimo sétimo dos trinta e tantos discos do Grateful Dead. Vale a pena pesquisar. Se não conhece, eis a chance. Pode comentar.


Zé Vicente





FORA DE ORDEM

O DESCOBRIDOR DOS SETE MARES – TIM MAIA
























Dá até um certo medo de falar sobre o grande Síndico, Sebastião Rodrigues Maia, que para a música e para o mundo ficou apenas “Tim”. Pra contar a história desse artista controverso e genial seria necessário muita letra e muita fôlha. Muito riso e muito choro, emoção e saudade. A inquietude de Tim Maia, transcende à maioria dos grandes artistas do nosso país. Ele morreu aos 55 anos de idade e este ano faria 70. Cantor, compositor e instrumentista, viveu intensamente dentro do turbilhão dos movimentos culturais e, principalmente musicais desde os anos cinquenta até quando nos deixou em 1998, tendo dividido trabalhos e influenciando um sem número de  artistas brasileiros durante toda a sua carreira. Tim Maia parece ter andado sempre um passo à frente de todos em nossa música . Morou nos Estados Unidos por um tempo desde o final dos anos cinquenta, e teve contato com a musica negra. Conheceu a soul music, o blues outros estilos de que misturam alma e ritmo, culminando com o contato, um pouco mais tarde, com o verdadeiro funk. Paro por aqui. Tenho que indicar um disco e sem mais conversa, escolho o Descobridor dos Sete Mares. De 1983. É o seu décimo terceiro disco e o que tenho a dizer é que todos aqueles que pensam que são artistas do funk ou do soul deveriam ouvir esse disco e sentir um pouco de vergonha. Ter humildade , voltar e aprender um pouco com essa figura ímpar da música brasileira. Pegue esse link e escute com atenção esse disco. A princípio ele pode parecer  comum, mas logo se descobre que não é. Se não concordar pode discutir em comentário.


Zé Vicente


http://www.filestube.com/1QQUGAi1QdWIMPmflUafX3/1983-O-Descobridor-dos-Sete-Mares.html

3 comentários:

Marcelo disse...

Vou ser sincero, tenho que dar uma atenção maior ao Grateful Dead, mas a capa é clássica, me fez lembrar de uma pintura sua, aliás, bela pintura.

Márcio Silva disse...

Grateful Dead, dois, também preciso!O Tim teve grandes fases, um cara fora do comum na musica brasileira.

Anônimo disse...

Grateful Dead ... nunca tinha ouvido falar... to comendo com farinha só...escutando direto... tiro muitas idéas ouvindo... obrigado... abraço... will padilha