10 de abr. de 2012


FORA DE ORDEM



ANIMALS   -   PINK FLOYD


  
 

















 
Pink Floyd existiu por 31 anos, de 1965 a 1996. É, sem dúvida, um dos principais grupos de rock da história. Ao longo de sua carreira gravou discos memoráveis e muito conhecidos. Ultrapassou o limite do estilo musical para arrebatar fãs pelo mundo inteiro. Os admiradores desse grupo não são necessariamente roqueiros. A música do Pink Floyd quebrou barreiras. Tocaram rock psicodélico, progressivo, música de vanguarda e fizeram altas viagens musicais antes de resolverem parar de tocar como grupo. Isso porque seus principais integrantes seguiram carreira solo e se encontram até os dias de hoje em plena atividade. Para os mais antigos talvez seja mais fácil lembrar da primeira fase que durou cerca de três anos, quando contou com Syd Barrett, um músico inquieto que se afundou nas drogas pesadas e não agüentou seguir adiante, sendo substituído por David Gilmour. A partir daí começa a fase de sucesso desse incontestável grupo. Mas a história é longa e não cabe a mim contar, nem no espaço desta seção. Pra quem quiser pesquisar, tem material farto espalhado pela internet afora. Nesta seção eu indico discos. E não vou indicar nenhum dos mais famosos desta banda, e sim, um intermediário que considero, fora de série, apesar de não ter sido muito bajulado pela crítica. Trata-se do Animals, disco gravado em 1977 e que considero uma obra prima do rock progressivo. É um disco tenso, pesado e altamente melodioso, com temas interligados e interpretação impecável. É o décimo primeiro disco e está entre os dois mais vendidos e mais famosos, que nem vou mencionar. Se o leitor não conhece o Animals, eis a chance. Acho que seria bem interessante dar uma atenção especial a esse trabalho. E comentar, é claro.



Zé Vicente


http://www.filestube.com/8UDxfQMDtL3mKe40ucJHrn/PINK-FLOYD-ANIMALS-1977-320kbps.html



FORA DE ORDEM

COISA DE ACENDER  -   DJAVAN






















Como estão ficando velhos nossos principais cantores e compositores. Como está ficando escasso encontrar novos gênios para ocupar o lugar desses caras. O Djavan já tem 63 anos e é mais um da minha geração que vai passando e envelhecendo sem ter um substituto à altura seguindo seu caminho. É preocupante. A nossa música está se tornando coisa banal. Quem, como esse alagoano, vai se atrever a fazer mais que três acordes numa frase de música num tempo como esse? Difícil responder, Difícil ter. O Djavan conquistou prestígio internacional pela alta qualidade de suas harmonias, melodias e arranjos em cima de letras bem elaboradas e belas durante toda sua carreira que por incrível que pareça já beira os quarenta anos. O Djavan não é só aquele cara que coloca sempre uma música na novela. É necessário ouvir seus discos com muita atenção pra descobrir que a coisa vai muito além disso. Pode se constatar pelo alto respeito que os companheiros de profissão tem por esse grande músico, não só no Brasil, mas pelo mundo afora. Sua biografia é muito extensa e eu não posso entrar nesse mérito pois não tenho espaço e nem a intenção de fazer isso. Eu indico discos que julgo interessantes e é o que vou fazer agora.  Coisa de Acender é o décimo disco do Djavan. Ele foi lançado em 1992 e está bem no meio dos vinte que compõem sua carreira. Não é dos mais comerciais e portanto, é básico para uma análise mais profunda de seu trabalho em geral como compositor, cantor e músico. Sua alta qualidade e produção arrojada já o faz um disco altamente agradável mesmo aos que não são muito fãs de seu estilo. O link dá a chance de se conferir e comprovar. O blog da a chance de qualquer pessoa poder comentar. É isso.


Zé Vicente

http://www.4shared.com/rar/SL-9PPzw/Djavan_-_1992_-_Coisa_de_Acend.html

Um comentário:

Márcio Silva disse...

Coisa de acender, que belo disco. Sem duvida o meu preferido do Djavan,"Outono" "Alívio" "Violeiros" "Boa Noite", parceria com Caetano em "Linha do Equador" a radiofônica e bela "Se", putz, sensacional. Já falei desse disco no antigo Armazém na Discoteca Básica, perfeito.Enquanto ao Pink gosto do Animals mas sou fã mesmo é do Meddle de 71, eita disco bão!