27 de fev. de 2013

IMAGEM EM DESTAQUE






O velho e o novo - a vida em continuação...



Marcelo

25 de fev. de 2013

NOTA
 
 
 
 
 
Foi noticiado nesta segunda-feira (25) o falecimento de Douglas Viscaino, fundador e guitarrista da banda paulistana Restos de Nada, precursora do punk no Brasil. Juntamente com Clemente e Ariel, dois outros grandes nomes do estilo, Viscaino fundou em 1978 o Restos de Nada, que se tornou referência dentro do punk nacional apesar da sua curta existência. Entre suas composições está a música “Desequilíbrio”, considerada uma das mais antigas do punk rock brasileiro.
 
 
Marcelo

24 de fev. de 2013


CURIOSIDADE
GUEIXAS: ARTE E SEDUÇÃO










Gueixas ou Geigis são mulheres especialmente treinadas para o entretenimento de seus acompanhantes. São consideradas anfitriãs perfeitas e confidentes. Passam anos aprendendo variadas formas de divertimento como música, dança e canto, além de investirem na arte da sedução. Inúmeras vezes são confundidas com prostitutas de luxo, principalmente por ocidentais, mas segundo a tradição japonesa uma gueixa não é paga para ter qualquer tipo de relação sexual com seu cliente e sim satisfazer seus caprichos e fazer com que ele se sinta atraente e importante. Contudo, há certa contradição relacionada a esse ponto, já que uma geigi pode decidir ter ou não uma relação íntima com aquele que a contratou. Independentemente de tal detalhe, elas gozam de boa reputação junto à sociedade. Para se tornar uma gueixa, uma jovem estuda durante vários anos diversas formas de arte, a maneira correta de falar, de andar, de se comportar diante das mais inusitadas situações, desenvolvendo a habilidade de flertar com homens tímidos, arrogantes ou desinteressantes com desenvoltura. A maquiagem, o cabelo, o vestuário e os modos de uma gueixa são calculados para satisfazer a fantasia masculina da perfeição feminina. É imprescindível que seja solteira, sendo obrigada a abandonar a profissão caso venha a se casar.










Geralmente são contratadas para festas e jantares através de casas de chá ou escritórios centrais, responsáveis pela agenda dos serviços prestados por elas. Além do pagamento que recebem pelo tempo que trabalham, é muito comum receberem generosas gorjetas dos clientes. A maior parte do dinheiro ganho fica com os escritórios ou casas de chá e é utilizado para manter a maquiagem apropriada, o kimono caro e os penteados cuidadosos pelos quais são conhecidas. A imagem é uma das maiores preocupações, afinal elas são uma obra de arte viva. Hoje em dia, o número de jovens que aspiram à profissão de gueixa tem reduzido consideravelmente, a maioria das mulheres que optam por tal ofício desenvolve a atividade por um determinado período, até ingressarem numa universidade ou se casarem. A profissão de gueixa tende a não ser vista com bons olhos por ocidentais, já que remete à submissão, mas certamente elas são figuras de grande destaque dentro da cultura milenar japonesa. Uma última curiosidade: no início, as gueixas eram homens que trabalhavam com entretenimento por todo o Japão. As primeiras geigis mulheres surgiram por volta do século XVIII.










Marcelo

19 de fev. de 2013


SOFISMA


Os deputados federais irão estrear nesta semana (se decidirem voltar ao trabalho) o uso de tablets no plenário da Câmara. Segundo informações da Casa, o uso do equipamento contribuirá para a diminuição de gastos já que o volume de impressões era gigantesco. O parlamentar que não tiver o conhecimento necessário contará com a ajuda de técnicos especializados (mais um custo adicional). Juntamente com mais alguns iPads 2 que também foram adquiridos, o custo total com o equipamento ultrapassou R$ 609 mil reais. A foto abaixo mostra o plenário (já com os tablets) nesta segunda-feira (18), primeiro dia útil após o recesso de carnaval, que teve início no dia 6 de fevereiro, sete dias antes da festa pagã propriamente dita.







Segundo estudo realizado pela ONU, o congressista brasileiro é o segundo mais caro em um conjunto de 110 países: cada um dos 594 parlamentares - 513 deputados e 81 senadores - custa US$ 7,4 milhões por ano aos cofres públicos, ou seja, quase US$ 4,5 bilhões de dólares/ano no total. Impressionante!


Marcelo
PESSOAL

RICARDO WERTHER


O blues brasileiro perde uma de sua melhores vozes. Faleceu ontem, depois de intensa luta contra o câncer, o vocalista da banda Big Allanbik, Ricardo Werther. Ele tinha 48 anos de idade e era muito querido no meio musical em que atuava, o que resultou em diversas campanhas para ajudar em seu tratamento, que infelizmente não evitaram a sua partida precoce. Fica aquí a nossa homenagem e os nossos sentimentos por mais uma grande perda. Mais um que vai se juntar a outros tantos astros num novo plano e deixar nos que ficam o respeito e a saudade.





Zé Vicente

16 de fev. de 2013


“ARTWORK DE PRIMEIRA”
DIRE STRAITS – aLCHEMY (1984)









A capa do álbum Alchemy é uma adaptação do quadro “Alchemy – 1974″ do artista australiano Brett Whiteley (1939-1992). A pintura original consiste num conjunto de 18 painéis de madeira, confeccionados entre 1972 e 1973. Para a arte do disco foram acrescentados novos elementos, como fotografias dos músicos e a guitarra em destaque no centro da capa. Alchemy é o primeiro disco ao vivo da banda Dire Straits, gravado em Londres em 1983.



Parte do quadro original


Mais alguns painéis da obra


Alchemy 1974



Marcelo

FORA DE ORDEM




RORY GALLAGHER    -  AGAINST THE GRAIN


                                                                                  















Vou falar agora de um dos maiores guitarristas e cantores do blues e do rock de todos os tempos. Rory Gallagher. Nascido na Irlanda no dia 2 de março de 1948, começou cedo na música quando formou o grupo Taste em 1965. Gallagher era um menino ainda, mas logo conheceu o sucesso tocando no mesmo palco que Jimi Hendrix, Miles Davis, Emerson, Lake And Palmer e outros na Ilha de Wight, na Inglaterra em 1970. Já no ano seguinte, com o fim do Taste, partiu pra carreira solo e nos brindou com altos discos. Multi instrumentista e dono de uma voz agradável, Rory Gallagher adorava tocar ao vivo e encantava qualquer platéia principalmente quando empunhava sua velha Fender Stratocaster, guitarra que o acompanhou durante toda a vida desde antes do grupo Taste. Ao tocar essa guitarra ele não fazia uso de pedais. Portanto, foda-se a revista rolling stone que o colocou no número 57 dos melhores guitarristas de todos os tempos. Tá de brincadeira essa revista. Quem quiser que acredite nela. Na realidade, Rory Gallagher figura entre os dez sem fazer força pois a guitarra fazia parte do seu corpo. (Pra se ter uma idéia, Jimi Hendrix era seu fã). Mas não estamos aqui para contestar isso ou aquilo e sim para indicar um disco. Por amostragem, vou indicar o quinto de seus dezesseis discos, lançado em 1975, pois poderia ser qualquer outro. Chama-se Against The Grain e nem é dos mais conhecidos, só que tem uma variedade musical que dá uma amostra do que esse cara era capaz. Ele ganhou prêmios, foi eleito músico do ano Pela revista Melody Maker, teve muitos amigos em sua trajetória e sua biografia merece ser vista com mais calma e atenção, assim com sua discografia recheada de clássicos do rock e do blues, com suas influências irlandesas. Penso que quem não conhece esse grande artista, se tornará seu admirador depois de ouvir Against The Grain, por isso deixo um link logo abaixo pra quem quiser conferir. O Rory Gallagher faleceu vinte anos depois desse disco, em 14 de junho de 1995, vítima de infecção hospitalar depois de uma cirurgia. O mundo perdeu um dos mais simples e criativos músicos da rica história do rock. Mas sua música ficou e seu nome com certeza jamais será esquecido.


ZÉ VICENTE


http://www.4shared.com/zip/yij81iRm/1975_-_rory_gallagher_-_agains.html






SÉRGIO SAMPAIO   -   CRUEL















Eis aqui, um dos artistas mais “malditos” da nossa chamada música popular brasileira. Esse cara deveria estar ao lado dos grandes nomes da boa música desse país, mas não se sabe bem porque, a mídia e aqueles que seguem o que ela dita preferiram ignorá-lo. Seu nome, Sérgio Moraes Sampaio, um capixaba que nasceu na mesma cidade que o “rei” Roberto Carlos mas que não teve a mesma sorte em sua curta carreira. Sérgio Sampaio nasceu no dia 13 de abril de 1947 em Cachoeiro de Itapemirim - ES e começou sua carreira no rádio. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1967 para tentar a sorte nessa profissão, mas filho de músico, compositor, já trazia o sangue, a alma de boêmio e o gosto de cantar na noite, por isso não conseguir êxito nessa área, passando assim a se dedicar-se exclusivamente à música. Depois de decepções em festivais diversos pelo sudeste do país, conseguiu colocar uma música na boca do povo, mesmo não vencendo e a partir daí conseguiu acesso a produtores e gravadoras. Dentre esse produtores, um era Raul Seixas, que se tornou amigo e dividiu com ele, mais Miriam Batucada e Edy Star o disco, na época censurado, chamado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão da Dez. Isso no início da década de setenta, um pouco antes da música de maior sucesso desse artista ter sido incluída no compacto do IV Festival Internacional da Canção. E é a partir dessa música e do troféu imprensa que ganhou nesse ano (1972) que ele gravou o primeiro de seus três discos solo. Nesse meio tempo, compôs canções para diversos artistas da época. Sérgio não teve uma vida muito tranqüila. Casou e separou, Retornou à sua terra mas não ficou, lutou pelo sucesso, mas não conseguiu o reconhecimento merecido. Mudou-se para a Bahia e fez projetos que não se concretizaram. Adoeceu e faleceu no dia 15 de maio de 1994 no Rio de Janeiro, e só a partir daí começaram a ver o que a música tinha perdido. Recebeu então várias homenagens, entre elas um show em 1996 que teve participação de diversos artistas, alguns amigos, outros que nem o conheceram direito. O show chamou-se Balaio do Sampaio e está registrado em disco. Outra homenagem, mais um resgate, foi feita pelo cantor e compositor Zeca Baleiro, que lançou em 2006 o disco que aqui indico. Cruel é um disco póstumo, mas que traz a essência do que foi esse cara que passou pela nossa música com dignidade e foi excluído quase que sumáriamente. Felizmente, por mim e por mais um tanto de apreciadores de boa música, sua canções não passaram despercebidas e continuam tocando. É rock, é samba, é blues e outros estilos que merecem ser ouvidos com atenção e apreciados ainda em tempo. Aqui faço uma homenagem a Sérgio Sampaio e deixo um link pra quem tiver a curiosidade de conferir.


ZÉ VICENTE


http://www.4shared.com/rar/rA8JB_k1/Srgio_Sampaio_-_Cruel__2006_.html
HUMOR









Marcelo
LITERATURA

















Poder

Podemos ser o que somos, ou
Mostrar que somos o que não somos,
Podemos fingir, dissimular,
Enganar.
Podemos inclusive, nos enganar,
Ou pensar que enganamos.
Nos enganamos.
Podemos usar a filosofia,
Abusar da hipocrisia,
Dizer sim ou não,
Colocar ao nosso redor
A redoma da religião.
Podemos usar de dia, a moral
E à noite pensar no mal.
Esconder nossos defeitos,
Negar nossos instintos,
Camuflar nossos desejos secretos,
Sermos discretos.
Podemos querer parecer certos
À vista dos tolos incrédulos,
Fingir não se importar com sexo,
E acreditar que isso tem nexo.
Podemos esconder o prazer,
E na solidão do quarto, sofrer.
Podemos querer o poder,
Ser egoísta sem perceber,
Esquecer a simplicidade do ser,
Podemos por tudo a perder.
Perdemos ao sermos radicais
Quando podíamos ser normais.
Tudo é válido, a vida é curta
O mundo é grande
A morte é certa.
Podemos acordar pra realidade
Encarar a vida sem preconceitos
Dividir os direitos, achar jeitos.
Procurar laços estreitos.
Podemos amar sem censura
Pensar que na vida,
Não há limites para a procura,
Podemos modificar
A nossa própria estrutura.
Prestar mais atenção à natureza
Por as cartas na mesa
E encontrar em nós mesmos
A verdadeira certeza.

Zé Vicente 



LANÇAMENTO COMENTADO

LOBÃO - ELÉTRICO LINO, SEXY & BRUTAL (2012)










“Elétrico Lino, Sexy & Brutal” é o título do mais recente trabalho do músico Lobão, gravado ao vivo em São Paulo durante uma apresentação que realizou em 2011. O CD/DVD traz um pequeno resumo da sua carreira, mesclando canções mais recentes a músicas consagradas durante os seus mais de trinta anos de estrada. Além da banda que o acompanha, o show em sua segunda metade conta com a participação do veterano guitarrista Luiz Carlini. O DVD traz seis faixas a mais que o CD (e seis faixas clássicas), o que o torna bem mais atraente. Quanto à apresentação, vale a pena conferir afinal Lobão é daqueles artistas que tem a facilidade de se reinventar e mostra nesse registro a sua maneira de brindar o bom e velho rock’n’roll.


Músicas no CD: Não Quero seu Perdão/Vamos Para o Espaço/Bambino/Canos Silenciosos/Decadence Avec Elegance/El Desdichado/Mais Uma Vez/A Vida é Doce/Das Tripas Coração/Você e a Noite Escura/Ovelha Negra/A Balada do Inimigo/O Roque Errou


Extras no DVD: Essa Noite Não/Me Chama/Rádio Blá (Blá, blá, blá... Eu te Amo)/Corações Psicodélicos/Vida Bandida/Por Tudo que For





Marcelo

10 de fev. de 2013


UMA ESQUINA, UMA CRÔNICA
BRASIL MOSTRA A TUA CARA!

 

 

 

 

 

São Paulo cresce para baixo, cavando seus buracos
Rio de Janeiro flutua sobre o mar, com seus mitos e lendas
Rio Grande do Sul tenta se aquecer, sonhando em ser país
Tocantins cheira à bala
Ceará toma banho de sol
Mato Grosso vende seus jacarés
Espírito Santo tenta provar que existe
Pernambuco e seus grandes artistas
Amazonas pede socorro
Pará deixa Ver-o-Peso
Minas Gerais continua comendo quieto
Acre quer ser lembrado
Paraíba tem a cidade onde o sol nasce primeiro
Sergipe quer ser um jipe
Rondônia é trocada por Roraima
Paraná lembra seu café
Goiás e seus sertanejos
Bahia sonolenta na rede
Alagoas disse que caçou seus marajás
Santa Catarina segue bêbada, depois da festa alemã
Rio grande do Norte está muito ao norte
Mato Grosso do Sul possui mais Pantanal
Amapá dança o Marabaixo comendo Tacacá
Maranhão já pertenceu aos holandeses
Piauí tem sua capital longe do mar
Roraima se confunde com Rondônia
E Brasília segue mentindo
 

 

Marcelo - 2008

3 de fev. de 2013


VALE LEMBRAR








Há 16 anos morria Chico Science (02.02.1997). Certamente a música popular brasileira ficava menos inventiva e menos carismática. Ao lado da banda Nação Zumbi, Chico gravou apenas dois discos – Da Lama ao Caos (1994) e Afrociberdelia (1996), foram pouco mais de 35 músicas, alguns shows e poucas participações em programas de televisão, mas o suficiente para provar que ali estava um nome digno de figurar no panteão dos grandes artistas da nossa música. Seus álbuns foram reconhecidos internacionalmente e figuram em listas dos mais importantes já lançados e certamente sua efervescência cultural faz muita falta no cenário artístico brasileiro. Chico foi um caranguejo com cérebro, que saiu do mangue e mostrou para o mundo, de forma digna, um pouco da nossa rica cultura.



Marcelo