12 de nov. de 2013


CINEMA & VIDEO

OZ – MÁGICO E PODEROSO (2013)

  

 


 
 
Uma enorme colagem de referências – assim pode ser definido o filme “Oz – Mágico e Poderoso”, recente produção da Disney que por razões contratuais não pôde citar ou recriar “O Mágico de Oz”, filme de 1939 pertencente à Warner. Dessa forma, a saída encontrada foi criar o enredo de uma história que poderia ter acontecido antes ou depois da original: Oscar Diggs (James Franco) é um mágico egoísta e charlatão de um circo itinerante do Kansas que é transportado para Oz, uma terra em conflito que sofre com os desentendimentos entre as bruxas que dominam o local. Como já dito, o filme faz diversas referências à história original, mostra-se um leão, têm-se alguns espantalhos, há uma criança, mas de porcelana e a estrada dourada existe, entre outras. A pergunta que fica é porque tratar de um tema que não pode ser tratado? Porque produzir um filme riquíssimo em efeitos visuais, com uma bela fotografia se a história que está sendo contada causa estranheza, onde um mágico decadente ao chegar numa terra encantada, de criaturas espetaculares e riquezas infindáveis não demonstra assombro ou preocupação em como sair de lá? Diferentemente de “Alice no País das Maravilhas”, filme de Tim Burton que também desenvolve um novo argumento para uma histórica clássica, “Oz – Mágico e Poderoso” não faz jus ao seu lançamento e certamente não figurará entre tantas outras produções de sucesso que os estúdios Disney já produziu.

  

Marcelo

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