CINEMA & VIDEO
OZ – MÁGICO E PODEROSO (2013)
Uma enorme colagem de referências – assim pode ser
definido o filme “Oz – Mágico e Poderoso”, recente produção da Disney que por
razões contratuais não pôde citar ou recriar “O Mágico de Oz”, filme de 1939
pertencente à Warner. Dessa forma, a saída encontrada foi criar o enredo de uma
história que poderia ter acontecido antes ou depois da original: Oscar Diggs
(James Franco) é um mágico egoísta e charlatão de um circo itinerante do Kansas
que é transportado para Oz, uma terra em conflito que sofre com os
desentendimentos entre as bruxas que dominam o local. Como já dito, o filme faz
diversas referências à história original, mostra-se um leão, têm-se alguns
espantalhos, há uma criança, mas de porcelana e a estrada dourada existe, entre
outras. A pergunta que fica é porque tratar de um tema que não pode ser
tratado? Porque produzir um filme riquíssimo em efeitos visuais, com uma bela
fotografia se a história que está sendo contada causa estranheza, onde um
mágico decadente ao chegar numa terra encantada, de criaturas espetaculares e
riquezas infindáveis não demonstra assombro ou preocupação em como sair de lá?
Diferentemente de “Alice no País das Maravilhas”, filme de Tim Burton que
também desenvolve um novo argumento para uma histórica clássica, “Oz – Mágico e
Poderoso” não faz jus ao seu lançamento e certamente não figurará entre tantas
outras produções de sucesso que os estúdios Disney já produziu.
Marcelo
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