PAPO DE ESQUINA

CURIOSIDADE

JOGO DE XADREZ – MITOS DA CRIAÇÃO

 

 

 

Existem diversos mitos a respeito da criação do jogo de xadrez, e dentre todos, dois se destacam mais. O primeiro conta a história do jovem hindu Lahur Sessa (em algumas fábulas, chamado de Seta). Segundo a lenda, o rajá da província indiana de Taligana passava por uma depressão profunda após perder seu filho em uma batalha. Certo dia, o líder foi visitado por Sessa, que o apresentou um tabuleiro contendo 64 casas e diversas peças que representavam a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o vizir e o próprio rajá, prometendo conforto espiritual com a prática daquele jogo. Aprendendo e jogando, o rajá sentiu-se melhor e agradecido insistiu para que Sessa aceitasse uma recompensa por sua invenção. Sendo assim, o jovem pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta, dezesseis para a quinta, trinta e dois para a sexta e assim sucessivamente até a última casa. Impressionado com tamanha modéstia, o rajá ordenou que o jovem fosse pago imediatamente. Após realizarem os cálculos, os sábios do reino ficaram atônitos ao descobrirem que toda a safra produzida durante 2.000 anos não seria suficiente para pagar a dívida. Certo da inteligência do rapaz, o rajá o convidou para ser seu principal vizir, livrando-se, assim, da grande dívida (para constar, algo acima de 18 quintilhões).

 

 

Representação do mito

 

 

Já o outro mito conta que o jogo foi criado pelo grego Palamedes, que o teria usado como passatempo para distrair os príncipes e seus soldados durante o longo período em que os gregos cercaram a cidade de Tróia. Eles foram os primeiros a documentar a existência do xadrez. O poeta Homero descreve no primeiro livro da ‘Odisseia’ uma partida de xadrez entre os pretendentes de Penélope, às portas da casa do desaparecido esposo Ulisses (história já contada aqui no blog).

 

 

Um belo jogo personalizado

 

Marcelo