ÁREA 51
A QUEDA NO TEXAS: FATO OU FARSA?
Ilustração |
O RELATO DO ACONTECIDO:
O incidente ocorrido na pequena cidade de Aurora, no Texas,
é um dos mais antigos registrados pela ufologia. Tudo teria acontecido a partir do ano de
1895, quando moradores da região começaram a relatar visões de estranhos
objetos voadores com velocidades e movimentos surpreendentes (anos antes da contestada
invenção do avião por Santos Dumont), até que em 17 de abril de 1897, por volta
das seis horas da manhã (horário de Dallas), um dos objetos sofreu uma queda
após colidir com um moinho na fazendo do juiz local J. S. Proctor, resultando
na morte de seu piloto, identificado após como um ‘ser de outro mundo’. A
história foi documentada e publicada dois dias depois no jornal “Dallas Morning
News”. O corpo e parte dos destroços teriam sido enterrados no cemitério local,
em uma vala comum. O restante da nave, jogado em um poço próximo ao moinho.
Matéria original veiculada em 1897 |
TEORIA DA FRAUDE MUNICIPAL:
Anos depois, segundo pesquisas realizadas pela ex-prefeita
Barbara Brammer, tudo não teria passado de uma fraude criada pelo próprio juiz
para salvar a pequena cidade, que na época contava com pouco mais de três mil
habitantes e acabara de atravessar serias crises, como a perda da lavoura de
algodão assolada por uma praga, um incêndio de grandes proporções e uma
epidemia de febre maculosa (vinda do carrapato), o que poderia a transformar
numa ‘cidade fantasma’, algo muito comum nos Estados Unidos do século XIX. Segundo
as pesquisas, a história criada pelo magistrado tinha a intenção de trazer a
ferrovia à cidadela, proporcionando-a, assim, um futuro mais promissor.
AS CONCLUSÕES:
A matéria jornalística foi única e não rendeu nenhuma
investigação em continuidade, algo incomum para um evento de, digamos, tamanha relevância.
Em 1979, uma testemunha afirmou para a revista Times que na propriedade do juiz
nunca existiu um moinho, o que foi refutado por ufólogos que afirmaram existir
uma teoria da conspiração para banalizar o caso. Um fato curioso somou-se ao
mistério na década de 40. A propriedade do juiz Proctor foi comprada por
Brawley Oates, que teria limpado o poço onde supostamente estariam os restos da
nave, utilizando-o como reservatório de água potável. Anos depois seus
familiares teriam adquirido artrite grave e câncer, resultado de contaminação
pela água. Em 1957, Oates secou o poço, aterrou-o e construiu sobre ele uma
garagem.
Pedra que marca o suposto local da cova onde foi enterrado o alienígena - Cemitério de Aurora |
Marcelo
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