CURIOSIDADE
A ORIGEM DAS EXPRESSÕES (PARTE I)
A língua portuguesa possui inúmeras expressões e todas
elas bastante difundidas. Muitas permanecem imutáveis ao longo dos anos,
desenvolvendo um forte papel cultural em nosso idioma. Suas origens
geralmente são fundamentadas na cultura popular, mas também recebem influências
mitológicas, religiosas e históricas, entre outras. Abaixo, algumas dessas
expressões e suas origens:
LUA DE MEL – Na Irlanda, durante a Idade Média, jovens
recém-casados tinham o costume de tomar uma bebida fermentada composta de água,
levedo, malte e principalmente mel, considerado afrodisíaco. A bebida era
consumida durante uma fase completa da lua. Por tal razão, o período foi
batizado de honeymoon ou lua de mel.
PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA – A versão mais aceitável provém
das tradições hebraicas, onde bezerros eram sacrificados como forma de redenção
dos pecados. Certa feita, um rei resolveu sacrificar uma bezerra pela qual seu
filho ainda muito jovem tinha grande carinho. Independentemente do sentimento
da criança, a bezerra foi oferecida aos céus. Desde aquele dia, o garoto se
tornou alheio a tudo, pensando somente na morte da bezerra.
CASA DA MÃE JOANA – Ela foi condessa de Provença, na
Itália. Joana, aos 21 anos, regulamentou os bordéis na cidade de Avignon, onde
vivia refugiada e uma das normas dos bordéis dizia: “o lugar terá uma porta
onde todos possam entrar”. Casa da mãe Joana virou sinônimo de prostíbulo.
DOR DE COTOVELO – Essa é bem simples. Tem origem nos
cotovelos apoiados nos balcões de bares enquanto marmanjos com corações
despedaçados encharcam com álcool suas mágoas e choram pelas amadas que
partiram.
AGORA É QUE A PORCA TORCE O RABO – Segundo o professor e
escritor Ari Riboldi, a expressão associada a um momento de se tomar uma decisão
importante está relacionada à maneira mais simples de se dominar um animal:
segurando-o pelo rabo ou ainda aos órgãos genitais dos porcos, sendo o masculino
em forma de parafuso e o feminino rosqueado internamente.
FEITO NAS COXAS – relacionada principalmente a uma
relação sexual mal sucedida, a expressão tem origem nas olarias do período
colonial onde escravos eram obrigados a produzir, entre outros objetos, telhas
para seus senhores. As de primeira linha eram moldadas em formas apropriadas e
usadas nas residências principais. Já as telhas de segunda, utilizadas
principalmente em estábulos, galpões e engenhos, eram moldadas nas próprias
coxas dos escravos.
Marcelo
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