BECO
DA HISTÓRIA
SOCIEDADES
SECRETAS – OS CAVALEIROS DO CÍRCULO DOURADO
Mapa que demonstra a região desejada pela ordem secreta |
Dentre
tantas sociedades secretas que sempre existiram ao longo da história, a ordem
dos Cavaleiros do Círculo Dourado foi fundada nos Estados Unidos em 1854, em
Lexington, Kentucky. Originalmente tinham a intenção de anexar territórios do
México, América Central e Caribe aos Estados Unidos, como estados escravos.
A
partir do início da sangrenta guerra civil americana (1861-1865), os Cavaleiros
passaram a apoiar o recém-criado governo separatista da Confederação, formado
pelos estados do Sul da nação americana, então região menos desenvolvida do
país onde havia o predomínio de grandes propriedades dedicadas à produção
agrícola que utilizavam mão de obra escrava, sistema contrário ao adotado pelos
estados do Norte, cosmopolita e industrial, o que culminou no confronto armado
entre as duas regiões.
Diferentemente
de outras sociedades secretas, os Cavaleiros do Círculo Dourado não faziam
unicamente planos misteriosos e reuniões clandestinas. Formavam exércitos com
milhares de seguidores e mostravam sua força insurgindo-se contra outros
territórios. Saques e roubos faziam parte das ações do grupo e acredita-se que
ao longo de suas atividades a sociedade arrebatou uma imensa fortuna.
"Manual" para encontrar o tesouro escondido |
Com
o final da guerra e a derrota dos estados do Sul, os Cavaleiros do Círculo
Dourado, que antes atuavam de forma explícita, de fato se tornaram uma
sociedade secreta e diversos teóricos da conspiração acreditam que ela exista
até os dias atuais, agindo nos bastidores da política americana, aguardando o
momento para uma nova revolta separatista. Outra teoria afirma que a maior
parte de sua riqueza (a ser utilizada numa segunda guerra civil) teria sido
enterrada em diversos estados norte-americanos, o que leva caçadores de
tesouros perdidos a procurá-la até os dias atuais. Não é raro o nome dos
Cavaleiros ser citado em livros, filmes e até em quadrinhos nos Estados Unidos.
Marcelo
Um comentário:
O Homem e suas eternas guerras...
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