30 de dez. de 2012


TENHA UM EXCELENTE 2013!
 
 
 
 

Papo de Esquina

26 de dez. de 2012


GALERIA DAS ARTES
LE CAFE DE NUIT - 1888







Mais um quadro de Vincent van Gogh, concebido em 1888. Retrata o interior do “Café de la Gare”, em Arles, França, cidade onde o pintor residiu por um período. Óleo sobre tela, mede 28,5 cm x 92,1 cm e faz parte do acervo da Yale University Art Gallery, Connecticut – EUA.



Marcelo
CARICATURAS


The Ramones, por Larry Seiler


Sex Pistols, por Gabrio76


Marcelo

24 de dez. de 2012

FELIZ NATAL!
 
 
O Papo de Esquina deseja a todos um ótimo Natal, com muita Paz e muita Luz! Festeje, aproveite, só não se esqueça do convidado mais importante...
 
 
 
 
 
 
 
Papo de Esquina
+1 VÍDEO
THE CLASH - (WHITE MAN) IN HAMMERSMITH PALAIS - 1978





Joe Strummer - 21/08/1952 - 22/12/2002


Marcelo

23 de dez. de 2012

HUMOR







 



Marcelo
DESTAQUE SOBRE RODAS
FORD MODELO T
 
 
 
 
 
 
 
O Ford Modelo T foi o responsável pela popularização do automóvel nos Estados Unidos e também em diversas outras partes do planeta, entre elas, Brasil, Argentina, Turquia e Etiópia. Foi desenvolvido a partir de 1903 e produzido entre os anos de 1908 e 1927, época em que atingiu a marca de mais de 15 milhões de unidades vendidas, recorde superado apenas pelo Fusca na década de 70. Foi o primeiro veículo a ser construído em uma linha de montagem e produzido em série, o que revolucionou a indústria automobilística e fez com que o modelo saísse por um custo muito menor que o de seus concorrentes, barateando o preço. No início, sua estrutura era feita de madeira e revestida com chapas de aço.
 
 
 
A fábrica no Brasil em 1922
 
 
Antes da adoção da cor preta, o carro foi fabricado em diversas cores
 
 
O painel de um T onde podem ser vistas as alavancas ou o "bigode"
 
 
Um T aguardando restauração
 
 
 
O carro possuía um motor de 17 cv de potência e um câmbio com duas marchas à frente e uma a ré, acionadas por meio de pedal, que proporcionavam ao T uma velocidade média de 75 Km/h. Foi produzido em diversas cores até 1914, quando passou a ser fabricado exclusivamente na cor preta, visando uma redução nos custos da produção. Sobre isso, Henry Ford, responsável pelo sucesso do automóvel, disse certa vez que o carro estava disponível em qualquer cor, desde que fosse preta. No Brasil, ficou conhecido como Ford Bigode, alusão às alavancas de ignição e aceleração em seu painel. Raro item de colecionador, este marco do início do século passado pode custar hoje em dia algo em torno de R$ 25.000,00, bem diferente do seu preço de lançamento, que era de US$ 850,00.
 
 
 
 
Lizzie, a modelo T dos filmes "Carros" 1 e 2
 
 
Um Hot Rod feito a partir de um T 1914
 
 
Marcelo

22 de dez. de 2012

PESSOAL


FRANK ZAPPA

21.12.1940 - 04.12.1993








































Homenagem do Papo de Esquina a Frank Zappa, Gênio da música que viveu no século XX, sempre um passo adiante de seu tempo. De cabeça privilegiada, ele foi tudo que um músico deseja pra sí. Maestro, cantor, compositor, arranjador e muilti-instrumentista. Foi também líder de músicos excepcionais que passaram por suas bandas de apoio ao longo de sua carreira rica e extensa que nos deixou um vasto material que permanecerá atual e revolucionário para sempre. Frank Zappa nasceu no dia 21 de dezembro de 1940 e faleceu em 04 de dezembro de 1993. Sorte daqueles que tiveram acesso à sua obra e principalmente dos que puderam vê-lo em atividade. Zappa faria 72 anos nesse dia 21, que teve até anuncio de possível ultimo dia do mundo. Se o mundo não acabou, então o nome e a música de Frank Zappa permanecem.

Zé Vicente

20 de dez. de 2012


AMANHÃ É DIA
21/12/2012
DIA EM QUE O MUNDO ACABA!







Mas caso não acabe...dia 22 a gente continua por aqui!



Marcelo

18 de dez. de 2012

PESSOAL

Hoje é Aniversário de Keith Richards







































O Keith Richards nasceu no dia 18 de dezembro de 1943, portanto, completa hoje 69 anos. Ele nasceu em em plena segunda guerra mundial. 69 anos tem esse cara! Se ele me desse ¼ do que curtiu em sua vida (fora o período da heroína, é claro) eu morreria feliz. Ele não é nem nunca foi, como alguns críticos e fãs insistem em afirmar, guitarrista suficiente para estar entre os 10 mais, tanto é que no grupo que ele fundou é apenas o guitarrista base. Mas é, sem discussão, um dos mais famosos e um dos que estão a mais tempo na estrada. Não se pode negar também, que ele é um dos maiores criadores de riffs da história do rock. A quatro dias atrás Keith esteve no palco para o show em comemoração dos 50 anos de carreira dos Rolling Stones na cidade de New Jersey. Foram quase três horas de show e ele tocou e até cantou no mesmo pique de sempre. Esse cara merece todas as homenagens. É o rock’n’roll em pessoa. Parabéns, Keith Richards!

Zé Vicente




FORA DE ORDEM


HARVEST MOON  -  NEIL YOUNG

























Nascido em Toronto, Canadá, Neil Percival Kenneth Robert Ragland Young, uma da lendas ainda vivas do rock mundial completou 67 anos de idade no dia 12 de novembro passado e a seção Fora de Ordem faz aqui a sua homenagem a esse cantor, compositor, arranjador, multi instrumentista, ativista, ecologista, band leader e um dos mais inquietos e inquietantes artistas de todos os tempos. A história de Neil Young é muito extensa e merece uma atenção à parte. O espaço aqui é curto em virtude de nossa proposta principal que é indicar obras musicais de variados estilos. Neil Young iniciou sua carreira em meados dos anos sessenta e ainda hoje está em plena atividade. Integrou bandas históricas como o Buffalo Springfield e o Crosby Stills Nash & Young, sem contar sua banda de longos anos, o Crazy Horse, que divide os discos de sua carreira. Contando todos os discos solo e as bandas onde atuou, são mais de 50, sendo que o último, chamado Americana, que gravou com a banda Crazy Horse, tem data de 2012. Sempre baseado no rock e no country, Neil alternou discos pesados com guitarras estridentes, baixo e bateria, com outros suaves onde prevalece seu melodioso violão e sua voz inconfundível. Porém, tanto uns como outros sempre primaram pela alta qualidade de seu trabalho. Escolhi para indicar nesta seção o disco Harvest Moon de 1992. São dois os motivos. Primeiro porquê é um dos melhores discos  de sua carreira e segundo porque é justamente o seu trigésimo disco solo e que foi lançado a exatos trinta anos. Coincidências interessantes e oportunas. O disco Harvest Moon traz melodias emocionantes, belíssimos arranjos, canções extraordinárias e deve ser ouvido com calma e em seqüência. Não é acústico mas traz a suavidade que esse artista sabe muito bem aplicar em seus trabalhos quando resolve colocar o coração em suas canções bem elaboradas. Pra quem já é admirador desse artista não é necessário falar mais nada e pra quem ainda não é, o link abaixo vai dar a oportunidade do novo ouvinte se tornar mais um fã desse personagem ímpar da história da música em todos os tempos. É bom conferir e é bom pesquisar. Tem muita coisa boa por aí. Aproveitem.


ZÉ VICENTE


http://www.filestube.com/6K1JHb1lq6m9bh7EiOEuTB/Neil-Young-Harvest-Moon-1992-EOS-WME.html






FORA DE ORDEM


EDNARDO – EDNARDO
















O cantor e compositor cearense Ednardo teve seu nome muito divulgado quando foi colocada uma música de sua autoria em uma novela de muito sucesso da Rede Globo. A novela era Saramandaia e a música, Pavão Mysteriozo. Isso aconteceu no ano de 1976. Mas Esse artista vai muito além disso. Um dos principais nomes da música cearense que despontou no começo dos anos setenta junto com Raimundo Fagner, Belchior, Amelinha e mais alguns, Ednardo tem um trabalho relativamente extenso nesses 40 anos de carreira. Gravou 14 discos, fez trilhas sonoras para diversos filmes e peças, inclusive atuando em alguns deles e teve participação em diversos trabalhos de outros artistas desde 1973 até hoje. A música Pavão Mysteriozo projetou o nome de Ednardo pelo mundo afora. Ela teve por volta de vinte regravações e foi cantada em outros idiomas também. Entre 1974 e 1978 houve um sucesso relativo para um compositor nordestino alternativo. Mas em 1979 ele lançou um disco fundamental e histórico. Com o título simples de Ednardo, esse disco é uma obra prima da música brasileira e precisa ser divulgado mesmo trinta e tantos anos depois. O próprio Ednardo cuidou dos arranjos e direção desse disco, escolheu um time de músicos espetacular na época. Só pra citar alguns, tocaram nesse disco, Dominguinhos, Petrúcio Maia, Manassés, Robertinho do Recife, Tuti Moreno, Elber Bedak e muitos outros músicos de ponta na ocasião de sua gravação. E o disco traz doze músicas escolhidas a dedo. A maioria é do próprio Ednardo, mas também tem parcerias com Dominguinhos, Vicente Lopes, Climério, entre outros. Foi um disco bem executado e teve mais de uma música tocada pelas rádios do Brasil. Mas como muitos ainda não conhecem, indico esse disco e dou um link para que se comprove o que foi dito aqui. Lançado originalmente em formato LP, pode também ser encontrado hoje em CD. Deve ser ouvido de cabo a rabo sem interrupção e guardado em lugar especial na prateleira, pois trata-se de um dos melhores discos de música brasileira, independente de seu estilo. Confira e comente se quiser.


ZÉ VICENTE


https://rapidshare.com/#!download|338p12|1127218963|BDD1979Ednardo.rar|39037|0|0


LITERATURA
















Gosto, não gosto (II)

De um bom samba canção
De pinga que não é boa
De goiabada cascão
De maré quando enjoa
De comer frango com a mão
De quem polui a lagoa
De coentro no feijão
De discutir com a patroa
De viajar de avião
De percussão que destoa
De vodka com limão
De coador ruim que não coa
De fingir que sou cristão
De tempo quando garoa
De depenar gavião
De passarinho que não voa
De encoxar mulher no fogão
De político à toa
De conhaque de alcatrão
De machucado que doa
De sonhar com um milhão
De humilhar uma pessoa
De coisas que dão tesão
De barco que não tem proa
De maionese com pão
De marimbondo que ferroa
De vir quando os outros vão
De ralo que não escoa
De pimenta no pirão
De gente que não perdoa
De luares de sertão
De balanço de canoa
De sítio com casarão
De ter que encarar a coroa
De amor e de paixão
De explicar o aoxomoxoa


ZÉ VICENTE
LITERATURA


















Gosto, Não Gosto (I)

Da minha cama arrumada
De vara sem molinete
De andar a pé na estrada
Da polícia baixando o cacete
De piada engraçada
Da falta de ponta em estilete
Da platéia escandalizada
De palavra errada em verbete
Da chuva na madrugada
De filho da puta alcaguete
Da cerveja bem gelada
De jiló com rabanete
De um time lá da baixada
Da cantoria em falsete
De uma boa trepada
De cabelo em sabonete
De uma garota safada
De procurar alfinete
De brincar na enxurrada
De esquecer um lembrete
De uma viagem marcada
De quando acaba o sorvete
Da minha alma lavada
De ter que lavar tapete



ZÉ VICENTE

13 de dez. de 2012


O CENTENÁRIO DE UM REI
 
 
 
 
 
Se Luiz Gonzaga estivesse entre nós, hoje estaria completando cem anos de idade. Gonzagão faleceu aos 77, em 1989. Deixou um legado que dificilmente será superado. Soube como ninguém traduzir a alegria e o sofrimento de nordestinos brasileiros esquecidos pela sua própria pátria, sofredores que há séculos e séculos sobrevivem apenas da fé e da esperança de que dias melhores virão. Luiz Gonzaga será eternamente o “Rei do Baião”, que com sua arte e sensibilidade escreveu um belo capítulo na história da nossa rica cultura, muitas vezes ignorada ou até mesmo esquecida. Viva o Rei do Baião! Viva Luiz Gonzaga!
 
 
Marcelo

12 de dez. de 2012


SÃO PAULO - HÁ 20 ANOS, O PRIMEIRO TÍTULO MUNDIAL
 
 
 
 
Em 1992 poucos clubes brasileiros haviam conquistado o Mundial Interclubes (atualmente denominado Copa do Mundo de Clubes). O campeonato não era tão cobiçado quanto hoje em dia, mas foi naquele ano, sob o comando de Telê Santana, reconhecidamente um dos maiores técnicos da história do futebol nacional, que o São Paulo tomou para si o primeiro título daquela competição. O time paulistano enfrentou o sempre poderoso Barcelona, que na época contava com nomes como Guardiola, Laudrup, Zubizarreta, Goikoetxea e Stoichkov, entre outros, dirigidos pelo lendário ex-jogador Johan Cruyff e que chegaram a Tóquio como francos favoritos à vitória, mesmo com a derrota para o time do Morumbi por 4 x 1 na final do troféu Teresa Herrera , meses antes da partida, em Corunha, Espanha. O time catalão iniciou melhor a partida e por volta dos 12 minutos do primeiro tempo abriu o placar com Stoichkov, dando a impressão de que venceria a disputa, porém, o tricolor paulista encontrava-se numa fase excepcional e com um plantel à altura do oponente europeu. Com dois gols, o meia Raí virou o jogo e pela segunda vez no mesmo ano o “time da fé” venceu o Barcelona, realizando um feito histórico e conquistando o Mundial Interclubes. O São Paulo Futebol Clube começava ali a trilhar definitivamente um caminho de triunfos e reconhecimento no cenário internacional, algo almejado pela grande maioria, senão pela totalidade dos clubes brasileiros.
 
 
Telê e as conquistas
 
 
 
São Paulo 2 x 1 Barcelona – 12/12/1992 - Estádio Nacional – Tóquio – Japão
 
 
 
 
Festa no Estádio Nacional de Tóquio
 
 
 
O time: Zetti, Vitor, Adílson, Ronaldão, Ronaldo Luis, Cafú, Pintado, Toninho Cerezo (Dinho), Raí, Muller, e Palhinha. Técnico – Telê Santana
  
 
Marcelo

10 de dez. de 2012


BECO DA HISTÓRIA
THICH QUANG DUC

 

 

 

 
 

O protesto realizado pelo monge budista vietnamita Thich Quang Duc (nascido em 1897) durante uma manifestação na cidade de Saigon, Vietnã do Sul, contra a repressão religiosa do governo de Ngo Dinh Diem, é sem dúvida um dos mais marcantes da história: ele ateou fogo em seu próprio corpo, em 11/06/1963, após outros monges o cobrirem com combustível. Durante o suicídio, Quang Duc manteve-se completamente imóvel e silencioso, não soltando sequer um gemido, enquanto populares e religiosos se desesperavam ao seu redor.
 
 
 
O monge fotografado durante seu impressionante protesto
 
 
 
Ele foi fotografado por Malcolm Brown e a foto foi contemplada com o prêmio Pulitzer, o mais importante do jornalismo mundial. A ação do monge aumentou a pressão internacional sob o regime autoritário do líder Diem, fazendo com que ele anunciasse reformas para acalmar os budistas, porém, tais reformas foram implantadas lentamente ou sequer chegaram a vigorar, resultando numa discórdia ainda maior entre os budistas e o governo. Vários outros monges seguiram o exemplo de Quang Duc. Posteriormente o líder do governo, Ngo Dinh Diem, foi morto durante um golpe militar.
 
 
 
 
O veículo utilizado por Quang Duc é exposto à população
 
 

Seguindo as tradições budistas, os restos mortais de Thich Quang Duc passaram por uma segunda cremação, contudo, segundo consta, seu coração permaneceu intato, o que aumentou ainda mais o impacto do seu ato, tornando-o um verdadeiro mártir. O coração do monge é guardado como relíquia pelo Banco de Reserva do Vietnã.



 
Monges preparam o religioso para a autoimolação

 
Versão Lego para o fato histórico
 

Fotografia é utilizada no disco de estréia da banda Rage Against the Machine



Marcelo

6 de dez. de 2012

PESSOAL






Pedro

Hoje, passados dois anos da partida do Pedro, ainda está difícil falar desse grande amigo que nos deixou prematuramente e injustamente. Como se conformar em perder uma pessoa que gostava de sorrir e de fazer sorrir todos à sua volta mesmo que tivesse com sua cabeça cheia de problemas de saúde ou do dia a dia? Como achar justo que uma pessoa livre de preconceitos e ambições seja retirada do nosso convívio de forma tão brusca? O Pedro era o tipo de amigo que não se quer perder nunca. Era o irmão, o conselheiro, o crítico feroz da mediocridade que se faz presente em nossos dias. Um cara generoso, extremamente inteligente e culto apesar de seu pouco estudo. Um leitor assíduo como poucos, grande conhecedor e colecionador de boa música, bons filmes e bons livros. Enfim, um exemplo a ser seguido. E o principal, uma pessoa altamente carismática, capaz de mudar o rumo de qualquer situação num curto espaço de tempo apenas com suas tiradas de humor e sua alegria contagiante. Depois que o Pedro nos deixou, nada mais foi como antes. Nossos encontros, nossos churrascos, nossos finais de ano, nossas visitas, nada mais teve tanta graça. Hoje, a cerveja já não desce tão bem, pra ouvir música ta difícil, pra fazer uma festa junto com os amigos se torna complicado pois tudo lembra a presença do Pedrão. E a alegria vira saudade e geralmente tudo acaba em lágrimas inevitáveis e obrigatórias. Quando a alma chora empurra pra fora lágrimas quentes e pesadas que não tem como disfarçar. E o que era antes só alegria se torna angústia e um sentimento de perda sem dimensão. Venho neste momento manifestar a minha saudade e a minha tristeza e tenho certeza que trago comigo quem teve o prazer do contato maior com o Pedro. Seus irmãos Luiz Antônio, Bica e Waldemir, suas irmãs Sueli e Marina, Suas sobrinhas Janaína e Ana, o Romildo, a Rosa, o Edinho, o Paulo, o Jânio e tantos outros do Jardim Ypê, o Marcelo, o Márcio, o Ivan, o Marinho, o Raví, a Mariângela, a Maristela, a Marli, a Márcia, a Vera, o Victor, o Alan, o Augusto, o João Pedro, o Cláudio Raimundo e mais um outro tanto de pessoas que o amavam de verdade. Tenho certeza que o espírito do Pedro está por aí espalhando sua felicidade e paz pois ele partiu com sua consciência limpa e a certeza de não ter feito mal a ninguém enquanto esteve presente nesse planeta maluco em que a gente vive. Vamos fazer um brinde ao Pedrão e lembrar dele sempre com alegria. Acho que é assim que ele quer que guardemos a sua imagem e é assim que devemos fazer. Um dia a gente se junta a ele e faz uma grande festa. Enquanto isso não acontece a gente segue em frente e pede a Deus que esteja sempre abençoando a sua alma.

Zé Vicente 



AO AMIGO PEDRO
 
 

 
 
 
Mais um ano sem sua presença física, mais um ano sem as boas risadas, sem as excelentes conversas, sem as tardes regadas a cerveja e música de qualidade. Pedrão nos deixou há dois anos, de repente, sem nenhum aviso prévio. De qualquer forma, acredito que uma pessoa só morre realmente quando ela é totalmente esquecida e imagino que isso não vá acontecer, afinal, basta reunir os amigos, basta ouvir uma música do Neil Young, dos Beatles, do Paulinho da Viola e de tantos outros para sentir a presença viva desse cara que enquanto esteve por aqui realmente fez a diferença. Todos que tiveram o prazer e a honra de conviver com ele, tenha sido por mais ou menos tempo, nos momentos mais divertidos e nos mais difíceis, tenho certeza manterão sempre viva a memória do bom amigo que hoje nos acompanha lá de cima. Um abraço, amigo! Sua companhia continua nos fazendo muita falta.
 
 
Marcelo

OPINIÃO
 
 
 
 
 
Raul Seixas faleceu há vinte e três anos, em decorrência do abuso de substâncias químicas a que se submeteu durante sua breve existência. Quando da sua morte, o Maluco Beleza tinha apenas 44 anos. Contudo, foi tempo suficiente para escrever de forma definitiva seu nome na história da música e da arte popular do nosso país e com rara inspiração. Dia desses, voltando para casa avistei um garoto com uma camiseta onde estava escrita a seguinte frase: “O Raulseixismo nunca vai morrer”. O curioso é que o garoto, se muito, tinha uns quinze anos, ou seja, ele nasceu quase dez anos depois do passamento de Raul e mesmo assim tornou-se admirador da vida e da obra daquele baiano amalucado e contestador. Raul para mim, além de poeta e músico, foi um destacado pensador, que figura ao lado de outros grandes como, por exemplo, Chico Buarque de Hollanda, e fico satisfeito sempre que vejo alguém da novíssima geração reconhecer o valor dessas ilustres figuras da rica arte brasileira em vez de se juntar à grande maioria e valorizar estilos musicais e posturas que definitivamente deveriam ser abolidas e abominadas. Tudo bem que um pouco de diversão não faz mal a ninguém, mas quando essa dita diversão pende para o lado da mais pura idiotice ou promiscuidade, imagino que deva ser não vigiada no sentido estrito, mas de alguma forma acompanhada com certa cautela. Mas quem sou eu para julgar ou definir alguém? Apenas sinto-me melhor em saber que muitos não se renderam e não se rendem a modismos e posturas que, na grande maioria das vezes, não traz benefício nenhum, seja ele intelectual ou musical ou de qualquer outra forma. Que não morra nunca o “Raulseixismo, o “Chicobuarquismo”, o “Caetanismo”, o “Leninismo”, o “Djavanismo”, o “Alceismo", o “Marcelonovismo” e tantos outros bons “ismos” que temos. A cultura está por aí, de várias formas, é só procurar!
 
 
Marcelo