29 de out. de 2014

ÁREA 51
O INCIDENTE NA ILHA DE TRINDADE
 
 
O navio-escola Almirante Saldanha
 
O Caso da Ilha de Trindade trata da suposta aparição de um objeto voador não identificado sobre o litoral do estado do Espirito Santo. Em 16 de janeiro de 1958, o navio-escola Almirante Saldanha realizava pesquisas oceanográficas próximas à Ilha de Trindade. A bordo estava o fotógrafo Almiro Baraúna, baiano radicado no Rio de Janeiro. Segundo Baraúna, por volta das 11 horas, sob céu claro, a tripulação se preparava para retornar ao Rio de Janeiro quando tripulantes presentes na popa do navio alertaram aos demais sobre a presença de um estranho objeto prateado em forma de disco que se moveu do mar em direção à ilha. O objeto não apresentava nenhum ruído, era luminoso e se movia de forma irregular, alternando sua velocidade e direção até desaparecer por trás da montanha conhecida como Pico Desejado.
 


Uma das fotos com o objeto em destaque

Jornal da época que trazia o depoimento de um dos envolvidos


 
Durante os momentos em que permaneceu visível, o objeto teria sido fotografado quatro vezes por Baraúna. As fotografias foram reveladas de forma improvisada ainda no navio a pedido do comandante Amilar Vieira Filho, que juntamente com o capitão-aviador da FAB José Viegas alegou também avistar o objeto voador. Os três principais envolvidos, Baraúna Vieira Filho e Viegas prestaram diversas declarações e concederam entrevistas, contudo, por diversas vezes caíram em contradições, como por exemplo em relação à quantidade de marinheiros e oficiais que testemunharam o incidente, a forma de revelação do filme a bordo da embarcação ou pelas condições do tempo e do mar, o que leva especialistas a acreditarem que tudo não passou de uma fraude planejada pelo trio.
 
 
Montagem que demonstra a trajetória do objeto

Representação gráfica do incidente

 
Baraúna tentou dar maior credibilidade às suas fotos e afirmou que elas haviam sido autenticadas em duas análises, uma pelo Instituto Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul e outra pela Marinha, o que não foi confirmado. Posteriormente, as imagens foram examinadas pela Força Aérea dos Estados Unidos e consideradas fraudulentas. Em agosto de 2010, Emilia Bittencourt, publicitária amiga de Baraúna, relatou que ouviu o próprio afirmar que montou as fotografias utilizando duas colheres e truques de iluminação. Almiro Baraúna faleceu em 2000 e nunca desmentiu que naquele distante 1958 foi testemunha de uma visita extraterreste ao nosso planeta.
 
Documentos até então confidenciais relativos ao caso

Destaque do suposto óvni
 
 
Marcelo

Um comentário:

Unknown disse...

Isso é uma coisa que me desperta um grande interesse! Acredito sim que existam vidas fora da terra afinal o universo é enorme ou infinito, mas depois de ler sobre as colheres, realmente acredito que seja montagem, pois olhando a grosso modo, parecem mesmo duas colheres sobrepostas de lados contrários. Mas de qualquer forma ele atingiu o seu objetivo que era chamar a atenção de todos...