ÁREA 51
O INCIDENTE NA ILHA DE TRINDADE
O Caso da Ilha de Trindade trata da suposta aparição de
um objeto voador não identificado sobre o litoral do estado do Espirito Santo. Em
16 de janeiro de 1958, o navio-escola Almirante Saldanha realizava pesquisas
oceanográficas próximas à Ilha de Trindade. A bordo estava o fotógrafo Almiro
Baraúna, baiano radicado no Rio de Janeiro. Segundo Baraúna, por volta das 11
horas, sob céu claro, a tripulação se preparava para retornar ao Rio de Janeiro
quando tripulantes presentes na popa do navio alertaram aos demais sobre a
presença de um estranho objeto prateado em forma de disco que se moveu do mar
em direção à ilha. O objeto não apresentava nenhum ruído, era luminoso e se
movia de forma irregular, alternando sua velocidade e direção até desaparecer
por trás da montanha conhecida como Pico Desejado.
Uma das fotos com o objeto em destaque |
Jornal da época que trazia o depoimento de um dos envolvidos |
Durante os momentos em que permaneceu visível, o objeto
teria sido fotografado quatro vezes por Baraúna. As fotografias foram reveladas
de forma improvisada ainda no navio a pedido do comandante Amilar Vieira Filho,
que juntamente com o capitão-aviador da FAB José Viegas alegou também avistar o
objeto voador. Os três principais envolvidos, Baraúna Vieira Filho e Viegas
prestaram diversas declarações e concederam entrevistas, contudo, por diversas
vezes caíram em contradições, como por exemplo em relação à quantidade de
marinheiros e oficiais que testemunharam o incidente, a forma de revelação do
filme a bordo da embarcação ou pelas condições do tempo e do mar, o que leva
especialistas a acreditarem que tudo não passou de uma fraude planejada pelo
trio.
Montagem que demonstra a trajetória do objeto |
Representação gráfica do incidente |
Baraúna tentou dar maior credibilidade às suas fotos e
afirmou que elas haviam sido autenticadas em duas análises, uma pelo Instituto
Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul e outra pela Marinha, o que não foi
confirmado. Posteriormente, as imagens foram examinadas pela Força Aérea dos
Estados Unidos e consideradas fraudulentas. Em agosto de 2010, Emilia
Bittencourt, publicitária amiga de Baraúna, relatou que ouviu o próprio afirmar
que montou as fotografias utilizando duas colheres e truques de iluminação.
Almiro Baraúna faleceu em 2000 e nunca desmentiu que naquele distante 1958 foi
testemunha de uma visita extraterreste ao nosso planeta.
Documentos até então confidenciais relativos ao caso |
Destaque do suposto óvni |
Marcelo
Um comentário:
Isso é uma coisa que me desperta um grande interesse! Acredito sim que existam vidas fora da terra afinal o universo é enorme ou infinito, mas depois de ler sobre as colheres, realmente acredito que seja montagem, pois olhando a grosso modo, parecem mesmo duas colheres sobrepostas de lados contrários. Mas de qualquer forma ele atingiu o seu objetivo que era chamar a atenção de todos...
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